O que deve-se ser levado em consideração na escolha de um detector para uma análise por HPLC?
Passo 1
Beleza, então o enunciado pergunta: “O que deve-se levar em consideração na escolha de um detector para análise por HPLC?”
Conteúdo: Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) – parte de “detecção” em cromatografia.
O que vamos precisar:
Conteúdo: Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) – parte de “detecção” em cromatografia.
O que vamos precisar:
- Entender o que faz um detector em HPLC;
- Conhecer os tipos principais de detectores;
- Saber quais características do analito e do método influenciam na escolha.
Passo 2
O que é um detector em HPLC?
– Depois que a mistura passa pela coluna, cada composto sai em tempos diferentes e chega ao detector.
– O detector converte a “presença” do composto em um sinal elétrico (um pico num cromatograma).
– Em geral ele mede alguma propriedade física ou química do eluído (absorbância, fluorescência, massa, índice de refração etc.).
– Exemplo de teoria básica: para detectores UV/VIS vale a lei de Beer–Lambert
– Depois que a mistura passa pela coluna, cada composto sai em tempos diferentes e chega ao detector.
– O detector converte a “presença” do composto em um sinal elétrico (um pico num cromatograma).
– Em geral ele mede alguma propriedade física ou química do eluído (absorbância, fluorescência, massa, índice de refração etc.).
– Exemplo de teoria básica: para detectores UV/VIS vale a lei de Beer–Lambert
onde A é a absorbância, ε é o coeficiente de extinção molar, l é o caminho óptico e c é a concentração.
Passo 3
Quais os tipos mais comuns de detectores e quando eles são usados:
- UV–Vis (monocromático)
• Detecta moléculas com cromóforos (grupos que absorvem luz UV/Vis).
• Bom alcance linear e sensibilidade moderada. - Diodo Array (PDA)
• Faz um scan de vários comprimentos de onda simultaneamente.
• Útil quando você quer informação de espectro ou se o analito absorve em mais de um λ. - Fluorescência (FLD)
• Muito sensível, mas só funciona se o composto seja naturalmente fluorescente ou puder ser derivatizado. - Refractive Index (RID)
• “Universal” (detecta quase tudo), mas tem baixa sensibilidade e é sensível a variações de temperatura. - Evaporative Light Scattering (ELSD)
• Càpsulas o solvente e detecta partículas do analito por espalhamento de luz. Funciona para compostos sem cromóforos. - Espectrometria de Massas (MS)
• Altíssima sensibilidade e seletividade, mas bem mais cara e complexa (requer interface, vácuo, gases).
Passo 4
Critérios de seleção baseados no analito e no método:
- Propriedade do analito
– Tem cromóforo? Se sim, UV–Vis ou PDA.
– É fluorescente ou dá para derivatizar? FLD.
– Não absorve e não fluoresce? Entram RID, ELSD ou MS. - Sensibilidade necessária
– Qual o limite de detecção (LOD) e quantificação (LOQ) que você precisa? MS e FLD são os mais sensíveis. - Faixa linear
– Se a concentração variar muito, precisa de detector com boa linearidade no intervalo desejado.
Passo 5
Compatibilidade com o método e com o solvente
– Alguns detectores (RID, ELSD) são muito sensíveis à composição e à temperatura do eluente;
– Detectors UV só funcionam se o solvente não tiver absorção forte no mesmo λ;
– Necessidade de gases de arraste ou de interface a vácuo (no caso de MS);
– Fluxo e pressão de operação: tenha certeza de que o detector aguenta o fluxo e a pressão do seu HPLC.
– Alguns detectores (RID, ELSD) são muito sensíveis à composição e à temperatura do eluente;
– Detectors UV só funcionam se o solvente não tiver absorção forte no mesmo λ;
– Necessidade de gases de arraste ou de interface a vácuo (no caso de MS);
– Fluxo e pressão de operação: tenha certeza de que o detector aguenta o fluxo e a pressão do seu HPLC.
Passo 6
Aspectos práticos e operacionais
– Custo de aquisição e manutenção;
– Facilidade de uso e treinamento necessário;
– Robustez e tempo de estabilização (por exemplo, RID exige estabilização térmica);
– Disponibilidade de peças de reposição e suporte técnico.
– Custo de aquisição e manutenção;
– Facilidade de uso e treinamento necessário;
– Robustez e tempo de estabilização (por exemplo, RID exige estabilização térmica);
– Disponibilidade de peças de reposição e suporte técnico.
Resposta
Para escolher um detector em HPLC, considere:
- Propriedades do analito (cromóforo, fluorescência ou não absorvente);
- Sensibilidade (LOD/LOQ) e faixa linear desejadas;
- Compatibilidade do detector com o eluente e condições de operação (temperatura, fluxo, pH);
- Tipo de sinal (UV/VIS, fluorescência, RI, ELSD, MS) que melhor diferencia seu composto de interferentes;
- Custos (compra, manutenção, consumíveis) e facilidade de manuseio.