1. Por que devemos padronizar uma solução antes de utilizá-la em uma titulação?

Passo 1

O enunciado pergunta por que precisamos “padronizar” a solução titulante (ou seja, determinar exatamente sua concentração) antes de fazer uma titulação. O conteúdo aqui é volumetria química, e vamos usar o princípio de que, na titulação, calculamos a quantidade de soluto no analito a partir do volume de titulante gasto e da sua concentração exata.

Passo 2

Na titulação volumétrica usamos a relação estequiométrica entre o titulante e o analito, geralmente expressa por
M_{\text{tit}} \,V_{\text{tit}} = n_{\text{analito}},
onde M_{\text{tit}} é a molaridade exata da solução titulante, V_{\text{tit}} é o volume gasto e n_{\text{analito}} é o número de mols do reagente no analito. Se M_{\text{tit}} não for conhecido com precisão, qualquer cálculo de n_{\text{analito}} ficará errado.

Passo 3

Na prática, soluções preparadas “por pesagem” podem ter desvios de concentração por diversos motivos:
– Impurezas no reagente primário.
– Absorção de água ou \text{CO}_2 pela solução.
– Variação de temperatura que afeta o volume.
Esses fatores fazem a concentração real desviar da concentração teórica calculada.

Passo 4

Ao padronizar a solução titulante, determinamos sua concentração real por meio de uma reação com um padrão primário (um sal altamente puro e estável). Assim, corrigimos o valor de M_{\text{tit}} para usar no cálculo da titulação, garantindo exatidão e reprodutibilidade dos resultados.

Resposta

Devemos padronizar a solução titulante para conhecer com exatidão sua concentração real e evitar erros na determinação da quantidade de analito, pois qualquer incerteza em M_{\text{tit}} se reflete diretamente no resultado final da titulação.

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