Qual era a grande falha do modelo atômico proposto por Joseph Thomsom?
Passo 1
Então, o exercício tá perguntando qual era o “calcanhar de Aquiles” do modelo atômico do Joseph Thomson (aquele do pudim de passas). O conteúdo é História e Teoria atômica, e pra responder a gente precisa entender como era esse modelo e o que rolou depois (o famoso experimento de espalhamento de partículas α de Rutherford).
Passo 2
Vamos lembrar rapidinho do modelo de Thomson: ele pensou o átomo como uma esfera positiva, tipo um pudim, com os elétrons “encravados” dentro (as passas). A ideia principal era manter carga total neutra e explicar como o átomo não despedaçava.
Passo 3
A parte de teoria que usamos aqui é o princípio de interação carga–carga: partículas positivas e elétrons negativos se atraem e se repelem. No modelo de Thomson, essa força se distribuía por toda a esfera de forma “suave”.
Passo 4
Aí veio o experimento de Rutherford (e dos alunos Geiger e Marsden): eles dispararam partículas α (que são bem pesadas e positivas) contra uma lâmina metálica muito fina e registraram como elas espalhavam. Se o átomo fosse mesmo um pudim espalhado, as partículas α só fariam um desvio pequerrucho (porque a carga positiva estaria bem espalhada).
Passo 5
Mas o que de fato aconteceu? A maior parte das partículas passou direto ou com pequenos desvios, mas algumas voltaram quase 180°, como se tivessem esbarrado em algo muito denso e altamente carregado positivamente. Isso mostrava que a carga positiva e a maior parte da massa do átomo estavam concentradas numpontinho (o núcleo), e não espalhadas.
Passo 6
Conclusão teórica: se o modelo de Thomson estivesse certo, não teríamos desvios tão grandes nem reflexões. A única forma de explicar ângulos de espalhamento enormes era um “canhão” pontual de carga positiva muito intensa, não um “pudim” macio.
Resposta
A grande falha do modelo atômico de Thomson era não prever um núcleo concentrado de carga positiva, e sim distribuir essa carga por todo o átomo – o que não explicava os grandes desvios observados no experimento de espalhamento de partículas α.