No estudo do processo corrosivo, devem ser sempre consideradas 3 variáveis. Quais são elas? O que é considerado em cada uma delas?

Passo 1

O enunciado pergunta quais são as três variáveis que sempre devemos considerar ao estudar um processo de corrosão eletroquímica e o que se avalia em cada uma delas. O conteúdo aqui é a “tríade da corrosão”, que mostra os três elementos fundamentais para que ocorra corrosão: o metal (ânodo e cátodo), o eletrólito e a diferença de potencial (força motriz eletroquímica).

Passo 2

Variável 1: o metal (substrato)
Em cada metal ou liga estudamos
  • A composição química e a posição na série eletroquímica (potencial de eletrodo);
  • A microestrutura (tamanho de grão, fases presentes, precipitados);
  • Estado de superfície (rugosidade, tratamentos, impurezas, contaminações);
  • Tensões residuais e efeitos mecânicos que podem alterar a passivação.

Passo 3

Variável 2: o eletrólito
No meio corrosivo avaliamos
  • Composição iônica (concentração de cloretos, sulfatos, etc.);
  • pH, temperatura e condutividade elétrica;
  • Concentração de oxigênio dissolvido ou outros oxidantes;
  • Velocidade de escoamento e formação de camadas de concentração (bloqueio difusional).

Passo 4

Variável 3: a diferença de potencial
É a força motriz que faz correr corrente entre as áreas anódicas e catódicas:
  • Potencial de eletrodo de cada região (polarização anódica e catódica);
  • Correntes de corrosão e distribuição de correntes de fuga ou galvanismo;
  • Influência de sistemas de proteção catódica/anódica e de revestimentos que alteram os potenciais locais.

Resposta

As três variáveis são:
  1. O metal (substrato) – avalia‐se composição, microestrutura, acabamento superficial e tensões.
  2. O eletrólito – avalia‐se composição química, pH, temperatura, condutividade, oxigênio e dinâmica do fluido.
  3. A diferença de potencial – avalia‐se potenciais de eletrodo, polarização, correntes de corrosão e efeitos de proteção.

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