Como a corrosão pode ser benéfica? Cite 3 exemplos.

Passo 1

O enunciado pede para mostrarmos como a corrosão, que normalmente é vista como um problema, pode ser usada a nosso favor. Para isso, vamos citar três aplicações em que a oxidação controlada traz benefícios práticos.

Passo 2

Formação de camada passiva em ligas metálicas
Em metais como alumínio e algumas ligas de aço inoxidável, a corrosão inicial gera uma película muito fina e aderente de óxidos que se liga à superfície e impede que o oxigênio e a umidade continuem atacando o metal. Por exemplo, no alumínio forma-se óxido de alumínio \text{Al}_2\text{O}_3
e, no aço inox, óxido de cromo \text{Cr}_2\text{O}_3.
Essa película passiva é autogerada e se autorrepara caso haja pequenos riscos.

Passo 3

Proteção catódica por ânodo de sacrifício
Em estruturas metálicas submersas (casco de navio, cascas de dutos enterrados), costuma-se acoplar pequenos blocos de zinco ou magnésio que corroem no lugar do aço. Esses blocos são chamados ânodos de sacrifício. Eles oxidam preferencialmente (por exemplo, \text{Zn}\to \text{Zn}^{2+}+2\text{e}^-
), protegendo o metal principal.

Passo 4

Patina protetora e estética em cobre e ligas
Quando o cobre ou ligas de cobre (bronze, latão) ficam expostos ao ar e à chuva, formam-se lentamente sais básicos de cobre, como carbonato-hidróxido \text{CuCO}_3\cdot\text{Cu}(OH)_2.
Essa camada verde-azulada (patina) protege o metal de corrosões mais profundas e ainda confere acabamento decorativo, como na Estátua da Liberdade.

Resposta

  1. Camada passiva de óxidos em alumínio \text{Al}_2\text{O}_3 e aço inox \text{Cr}_2\text{O}_3.
  2. Proteção catódica usando ânodos de sacrifício (por exemplo, \text{Zn} ou \text{Mg}).
  3. Patina em cobre e ligas (carbonato-hidróxido de cobre \text{CuCO}_3\cdot\text{Cu}(OH)_2).

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