Exercício 15: Em um estudo sobre o teste ergométrico, Wriner et al. (1979) compararam os resultados obtidos entre indivíduos com e sem doença coronariana. O teste foi definido como positivo se foi observado mais de 1 mm de depressão ou elevação do segmento ST, por pelo menos
, em comparação com os resultados obtidos com o paciente em repouso. O diagnóstico definitivo (classificação como doente ou não-doente) foi feito através de angiografia (teste padrão ouro).
Tabela 1: Resultados do teste ergométrico aplicado a 1023 pacientes com doença coronariana e 442 pacientes sem a doença.
Doença
Teste Ergométrico
Coronariana
Total
815
208
1023
115
327
442
Total
930
535
1465
Calcule a sensibilidade e especificidade do teste.
Doença | Teste Ergométrico | ||
Coronariana |
|
|
Total |
|
815 | 208 | 1023 |
|
115 | 327 | 442 |
Total | 930 | 535 | 1465 |
Passo 1
O enunciado apresenta um estudo em que 1023 pacientes sabidamente doentes (
) e 442 pacientes não-doentes (
) fizeram um teste ergométrico, que deu resultado positivo (
) ou negativo (
). Precisamos calcular a sensibilidade, que mede a capacidade do teste de identificar corretamente quem tem a doença, e a especificidade, que mede a capacidade de identificar corretamente quem não tem a doença.
Passo 2
Identificamos na tabela:
- Verdadeiros positivos (VP): pacientes doentes com
, ou seja, . - Falsos negativos (FN): pacientes doentes com
, ou seja, . - Verdadeiros negativos (VN): pacientes não-doentes com
, ou seja, . - Falsos positivos (FP): pacientes não-doentes com
, ou seja, .
Passo 3
Aplicamos a definição de sensibilidade:
Passo 4
Aplicamos a definição de especificidade:
Resposta
Sensibilidade
Especificidade
Especificidade