EXPERIMENTO DE MICHELSON E MORLEY
Porque no século 19 foram desenvolvidos vários experimentos para detectar o éter?

Passo 1

Beleza, o enunciado pergunta “Por que no século XIX foram feitos vários experimentos para detectar o éter?”
Conteúdo: História da Física e Teoria Ondulatória da Luz.
O que vamos precisar:
  • Entender que, naquela época, achava-se que a luz era onda.
  • Saber que toda onda (tipo som, água etc.) precisa de um meio de propagação.
  • Ver por que isso levou à ideia do “éter luminífero” e à série de experimentos.

Passo 2

Na teoria ondulatória da luz:
  1. A luz se comportava como onda (interferência, difração).
  2. Toda onda precisa de um meio material para “vibrar”. Ex.: o som precisa do ar, as ondas do mar precisam da água.
  3. Logo, concluíram que devia existir um meio invisível preenchendo todo o espaço, por onde a luz “vibrava” — o tal éter luminífero.

Passo 3

Como ninguém tinha visto o éter, os físicos do século XIX bolaram vários jeitos de “sentir” esse meio:
  • Medir se a Terra, ao se mover, arrastava o éter (experimento de Hoek, Fizeau).
  • Ver se a velocidade da luz mudava conforme a direção do movimento da Terra (experimento de Michelson–Morley).
  • Tentar detectar “vento de éter” pela deflexão de raios de luz.
    Se encontrassem diferença na velocidade ou no comportamento da luz, seria sinal de que o éter existe e que a Terra “nada” nele.

Resposta

No século XIX, acreditava-se que a luz era uma onda e, como toda onda, precisava de um meio para se propagar. Esse meio invisível chamou-se éter luminífero, e os físicos criaram vários experimentos para tentar detectá-lo – medindo variações na velocidade ou no trajeto da luz conforme a Terra se movia.

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