Explique o que acontece com o ponto de ebulição dos hidrocarbonetos à medida que aumenta o tamanho de suas moléculas.

Passo 1

O enunciado pergunta como varia o ponto de ebulição dos hidrocarbonetos quando aumenta o tamanho de suas moléculas. O conteúdo aqui é forças intermoleculares em compostos apolares, mais especificamente as forças de dispersão de London, e vamos precisar entender como a massa molar e a superfície molecular afetam essas interações.

Passo 2

Hidrocarbonetos são moléculas essencialmente apolares, ou seja, não há dipolos permanentes nem ligações de hidrogênio entre elas. A única força intermolecular relevante é a força de dispersão de London, que surge de flutuações momentâneas na distribuição eletrônica de cada molécula, gerando dipolos instantâneos que atraem moléculas vizinhas.

Passo 3

A intensidade das forças de dispersão de London cresce com dois fatores principais:
  1. A massa molar da molécula, pois elétrons mais numerosos são mais facilmente polarizáveis.
  2. A área de contato entre moléculas, já que maior superfície permite mais regiões de atração.
    Logo, conforme você aumenta o número de carbonos (e de hidrogênios), a massa molar sobe e a “área” da molécula também tende a aumentar, reforçando as forças de atração.

Passo 4

Como o ponto de ebulição é a temperatura em que as moléculas superam as forças intermoleculares para passar ao estado gasoso, quanto maiores as forças de London, mais energia térmica (temperatura) será necessária. Portanto, ao crescer o tamanho molecular dos hidrocarbonetos, o ponto de ebulição aumenta de forma contínua na mesma família de compostos.

Resposta

À medida que o tamanho (massa molar e área) das moléculas de hidrocarbonetos aumenta, as forças de dispersão de London ficam mais intensas, exigindo mais energia para ebulição. Por isso, o ponto de ebulição dos hidrocarbonetos cresce com o aumento do tamanho molecular.

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