(F) Em um circuito RLC paralelo e considerando que ele está há muito tempo na condição inicial, a corrente que circulará no indutor para t0 - será sempre nula.

Passo 1

Beleza, então o enunciado diz: “Num circuito RLC paralelo, em regime permanente (ou seja, muito tempo depois de ligarmos a fonte), a corrente que circula no indutor para é sempre nula.”
Conteúdo: circuitos RLC em paralelo, comportamento em regime permanente com fonte DC.
O que vamos precisar: entender como se comportam, em DC, o capacitor (impedância infinita) e o indutor (impedância zero) para saber se sobra corrente nele.

Passo 2

Teoria básica:
  1. Num circuito alimentado por tensão contínua e que já “está há muito tempo ligado”, chama­-se isso de regime permanente.
  2. Em DC (frequência zero), as reatâncias são:
    • Capacitor: quando . Ou seja, vira um circuito aberto: não passa corrente.
    • Indutor: quando . Ou seja, vira um curto-circuito: a tensão entre seus terminais é zero e ele pode conduzir livremente.

Passo 3

Aplicando ao RLC paralelo:
  • O ramo do capacitor está aberto, logo não passa corrente nenhuma por ali.
  • O ramo do indutor está em curto, então toda a corrente da fonte acaba desviando por esse ramo (nem dá tensão pra sentir o resistor paralelo, se houver).
    Conclusão: o indutor vai estar conduzindo corrente em regime DC, não parado.

Resposta

Falso. A corrente no indutor, em regime permanente DC, não é nula (o indutor atua como curto e conduz corrente).

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