Por que não colocamos um satélite meteorológico em órbita geoestacionária em torno do paralelo ? Este satélite não seria muito mais útil nos Estados Unidos do que em órbita ao redor do equador?

Passo 1

Vamos lá! A pergunta é: por que não colocamos um satélite meteorológico em órbita geoestacionária acima do paralelo de 45 graus? Será que esse satélite não seria mais útil nos Estados Unidos do que se estivesse em órbita ao redor do equador? Vamos abordar isso entendendo o que é uma órbita geoestacionária e como ela funciona.

Passo 2

Primeiro, precisamos entender o que é uma órbita geoestacionária. Essa é uma órbita onde o satélite fica sempre sobre o mesmo ponto na superfície da Terra. Para isso, o satélite precisa estar exatamente acima do equador e ter um período orbital igual ao período de rotação da Terra, que é de aproximadamente 24 horas.

Passo 3

Agora, por que precisa estar acima do equador? Porque a Terra gira em torno de um eixo que passa pelos polos norte e sul. Se o satélite não estiver no equador, ele vai se mover em relação à superfície da Terra. Isso acontece porque a velocidade de rotação é diferente em latitudes diferentes. Acima de 45 graus, a velocidade relativa do satélite em relação à superfície não coincide com a rotação da Terra.

Passo 4

Se colocássemos um satélite geoestacionário acima do paralelo de 45 graus, ele não ficaria fixo sobre um ponto específico. Em vez disso, ele descreveria um caminho no céu, subindo e descendo com o movimento da Terra. Isso significa que ele não forneceria cobertura contínua para uma área específica, como os Estados Unidos.

Passo 5

Além disso, as órbitas geoestacionárias são mais eficientes para cobrir grandes áreas do planeta, especialmente áreas próximas ao equador. Colocar um satélite acima de 45 graus limitaria sua cobertura a uma região menor, tornando-o menos útil para monitoramento meteorológico global, que é essencial para prever o clima de maneira abrangente.

Passo 6

Por fim, a posição no equador permite que poucos satélites geoestacionários cubram toda a Terra. Se tentássemos usar órbitas inclinadas, precisaríamos de muitos satélites para garantir cobertura contínua, o que aumentaria os custos e a complexidade do sistema.

Resposta

Então, resumindo, não colocamos satélites meteorológicos em órbita geoestacionária acima do paralelo de 45 graus porque eles não permaneceriam fixos sobre uma área específica como faria uma órbita geoestacionária no equador. Isso reduziria sua eficácia na coleta contínua de dados meteorológicos e exigiria um número maior de satélites para cobrir a mesma área, tornando a operação menos prática e eficiente.

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