- Qual a importância da padronização das soluções titulantes em análises volumétricas? Qual a diferença entre padrão primário e padrão secundário?
Passo 1
O enunciado pede para entendermos por que é fundamental padronizar as soluções titulantes em volumetria e distinguir dois tipos de padrões: primário e secundário. O conteúdo envolve conceitos de exatidão e precisão em análises volumétricas, requisitos de pureza e estabilidade de substâncias e procedimentos de padronização.
Passo 2
Em volumetria (titulação), a concentração exata do titulante é essencial para que o cálculo do analito seja confiável. Sem padronização, não sabemos precisamente quantos moles de reagente estão reagindo, o que compromete a exatidão (proximidade do valor real) e a precisão (reprodutibilidade) do resultado. Padronizar significa determinar com exatidão a concentração real da solução antes de usá-la em análises.
Passo 3
Um padrão primário é uma substância que, por suas características, pode ser usada diretamente para padronizar titulantes sem necessidade de outra referência. Para ser padrão primário, ela deve atender a estes critérios:
Alta pureza (quase
% conhecida e estável),
Massa molar bem definida,
Estabilidade ao ar (não reage com C
ou umidade),
Solúvel na condição de uso,
Não-higroscópica (não absorve água).
Exemplos clássicos são o N (oxalato de sódio anidro) e o KHP (
, ftalato ácido de potássio).
Exemplos clássicos são o N
Passo 4
Um padrão secundário não atende a todos esses critérios para ser usado “puro” como primário, então precisa ser padronizado contra um padrão primário. Normalmente, essas substâncias não são totalmente estáveis ou puras a ponto de fornecer concentração exata diretamente, mas são suficientemente boas desde que se determine sua concentração real por titulação com um primário. Exemplo: soluções de NaOH comercial são padrão secundário, pois o hidróxido de sódio absorve C
do ar e varia de pureza.
Passo 5
Comparando os dois:
– Um padrão primário serve de referência direta, porque sua pureza e estabilidade garantem que, pesando-o, sabemos exatamente quantos moles temos.
– Um padrão secundário precisa de calibração (padronização) prévia contra um primário para determinar sua concentração exata.
– Um padrão primário serve de referência direta, porque sua pureza e estabilidade garantem que, pesando-o, sabemos exatamente quantos moles temos.
– Um padrão secundário precisa de calibração (padronização) prévia contra um primário para determinar sua concentração exata.
Resposta
A padronização das soluções titulantes garante a exatidão e a precisão dos resultados volumétricos, pois confirma a concentração real do reagente antes da análise. Um padrão primário é uma substância de alta pureza, estável e com massa molar bem conhecida, usada diretamente para calibrar titulantes. Já um padrão secundário não reúne esses requisitos de pureza ou estabilidade e só consegue concentração exata depois de ser padronizado contra um primário.