Joaquim, gestor pedagógico de uma rede pública de ensino, está organizando um plano de ação voltado à transição entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. Atento às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Joaquim busca garantir que essa passagem respeite a continuidade dos processos de aprendizagem, assegure o acolhimento às crianças e evite rupturas desnecessárias. Considerando esse contexto e as orientações da BNCC, assinale a alternativa que está em conformidade com o previsto para a transição entre essas etapas.
(A) A transição entre as etapas deve estabelecer rupturas metodológicas significativas, com foco em adaptar o aluno aos métodos próprios do Ensino Fundamental, afastandose da lógica das experiências infantis da etapa anterior.
(B) As aprendizagens previstas para a Educação Infantil devem ser tomadas como critérios obrigatórios para o ingresso no Ensino Fundamental, de modo a garantir que a nova etapa seja iniciada com crianças que dominem objetivos mínimos comuns.
(C) A transição entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental deve ser planejada com base no respeito às singularidades das crianças, garantindo a continuidade das aprendizagens e evitando rupturas, não podendo a síntese das aprendizagens esperadas na Educação Infantil ser interpretada como condição ou pré-requisito para acesso ao Ensino Fundamental.
(D) As práticas de acolhimento afetivo, embora desejáveis, não compõem diretriz obrigatória para a transição entre as etapas da Educação Básica, tendo natureza acessória e subjetiva frente à ênfase nos aspectos cognitivos do processo.
(E) Os registros dos processos vivenciados pelas crianças na Educação Infantil devem ser desconsiderados no Ensino Fundamental, já que não têm caráter avaliativo formal e não se vinculam diretamente ao currículo do novo ciclo.
(A) A transição entre as etapas deve estabelecer rupturas metodológicas significativas, com foco em adaptar o aluno aos métodos próprios do Ensino Fundamental, afastandose da lógica das experiências infantis da etapa anterior.
(B) As aprendizagens previstas para a Educação Infantil devem ser tomadas como critérios obrigatórios para o ingresso no Ensino Fundamental, de modo a garantir que a nova etapa seja iniciada com crianças que dominem objetivos mínimos comuns.
(C) A transição entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental deve ser planejada com base no respeito às singularidades das crianças, garantindo a continuidade das aprendizagens e evitando rupturas, não podendo a síntese das aprendizagens esperadas na Educação Infantil ser interpretada como condição ou pré-requisito para acesso ao Ensino Fundamental.
(D) As práticas de acolhimento afetivo, embora desejáveis, não compõem diretriz obrigatória para a transição entre as etapas da Educação Básica, tendo natureza acessória e subjetiva frente à ênfase nos aspectos cognitivos do processo.
(E) Os registros dos processos vivenciados pelas crianças na Educação Infantil devem ser desconsiderados no Ensino Fundamental, já que não têm caráter avaliativo formal e não se vinculam diretamente ao currículo do novo ciclo.
Passo 1
O enunciado trata da organização de um plano de ação para a transição entre Educação Infantil e Ensino Fundamental segundo as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O objetivo é garantir continuidade das aprendizagens, acolhimento das crianças e evitar rupturas desnecessárias neste processo de passagem.
Passo 2
A BNCC orienta que a transição entre etapas da Educação Básica deve respeitar as singularidades das crianças, promover o acolhimento afetivo e preservar a lógica das experiências acumuladas na etapa anterior. Não se estabelece lista de pré-requisitos ou barreiras de entrada no Ensino Fundamental com base em conquistas estritamente cognitivas da Educação Infantil.
Passo 3
Analisando as alternativas:
A transição não pode gerar rupturas metodológicas significativas que afastem o aluno das práticas da etapa anterior, portanto a alternativa (A) está em desacordo com a BNCC.
Não se pode exigir que todas as aprendizagens da Educação Infantil sejam pré-requisito formal para o ingresso no Ensino Fundamental, o que torna a alternativa (B) incorreta.
As práticas de acolhimento afetivo são, na BNCC, diretriz obrigatória para a transição, de modo que a alternativa (D) falha ao tratá-las como acessórias.
Os registros produzidos na Educação Infantil são valiosos para orientar o processo de ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental, de modo que desconsiderá-los, como propõe (E), contraria as orientações da BNCC.
A transição não pode gerar rupturas metodológicas significativas que afastem o aluno das práticas da etapa anterior, portanto a alternativa (A) está em desacordo com a BNCC.
Não se pode exigir que todas as aprendizagens da Educação Infantil sejam pré-requisito formal para o ingresso no Ensino Fundamental, o que torna a alternativa (B) incorreta.
As práticas de acolhimento afetivo são, na BNCC, diretriz obrigatória para a transição, de modo que a alternativa (D) falha ao tratá-las como acessórias.
Os registros produzidos na Educação Infantil são valiosos para orientar o processo de ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental, de modo que desconsiderá-los, como propõe (E), contraria as orientações da BNCC.
Passo 4
A alternativa (C) afirma que a transição deve ser planejada com respeito às singularidades das crianças, garantir continuidade das aprendizagens e que a síntese da Educação Infantil não deve ser vista como condição ou pré-requisito para acesso ao Ensino Fundamental. Esse enunciado está plenamente em conformidade com a BNCC.
Resposta
(C)