1. A Lei de Gauss mostrou que o comportamento geral das linhas de campo elétrico é o de divergir de uma fonte ou convergir para a fonte, revelando a existência dos monopólos elétricos que são as cargas elétricas em repouso. Nesse sentido o que a Lei de Ampère revela sobre o comportamento geral das linhas de campo magnético produzido por uma corrente?

Passo 1

O enunciado contrapõe a Lei de Gauss para o campo elétrico – que mostra linhas de campo divergindo de cargas (monopólos elétricos) – e pede o que a Lei de Ampère diz sobre o comportamento geral das linhas de campo magnético geradas por uma corrente elétrica. O conteúdo aqui é a Lei de Ampère na forma integral, que conecta a circulação do campo magnético à corrente que ela envolve.

Passo 2

Escrevemos a forma integral da Lei de Ampère:
\oint \mathbf{B}\cdot d\mathbf{l} = \mu_{0}\,I_{\mathrm{enc}}
onde \mathbf{B} é o vetor campo magnético, d\mathbf{l} um elemento infinitesimal de um caminho fechado e I_{\mathrm{enc}} a corrente elétrica total atravessada por esse caminho. Essa lei implica que o campo magnético ao longo de um contorno fechado depende da corrente que ele envolve.

Passo 3

Do lado diferencial surge a condição
\nabla\cdot\mathbf{B}=0
o que indica que não existem “fontes” nem “sumidouros” de \mathbf{B}: não há monopólos magnéticos. Em vez disso, as linhas de campo magnético são contínuas e formam laços fechados.

Passo 4

Interpretando fisicamente, a Lei de Ampère nos diz que as linhas de \mathbf{B} envolvem as correntes como alças de corrente fechadas. Pelo “critério da mão direita”, se o polegar aponta na direção da corrente, os demais dedos indicam o sentido de circulação de \mathbf{B}.

Resposta

A Lei de Ampère revela que as linhas de campo magnético produzidas por uma corrente não divergem nem convergem em fontes, mas formam laços fechados envolvendo a corrente, sem “início” ou “fim”.

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