1. O monóxido de carbono (CO), formado pela combustão incompleta de combustíveis fósseis e liberado também na fumaça de cigarro, pode combinar-se com a hemoglobina, o que reduz o transporte de oxigênio pelas hemácias. Em uma garagem fechada, por exemplo, o gás liberado pelo funcionamento do carro pode atingir altas concentrações e levar à morte por asfixia.
  2. O lançamento de esgoto doméstico não tratado na água pode levar à proliferação excessiva de certas algas. A morte destes indivíduos favorece o aumento de bactérias aeróbias decompositoras, resultando na falta de oxigênio na água e na morte de peixes. A decomposição agora passa a ser anaeróbia, levando à produção de gases tóxicos. Dá-se o nome de eutrofização ou eutrofização quando um ecossistema aquático adquire altas taxas de nutrientes.
  3. A erosão do solo trata-se de um fenômeno provocado pela retirada da mata ciliar, levando ao acúmulo de sedimentos no fundo dos rios pelo seu transporte pela água da chuva, favorecendo a formação das voçorocas. O plantio de lavouras de milho e feijão nestas regiões favorece a proteção do solo, visto que suas raízes são capazes de reter bem o mesmo.
  4. O derramamento de petróleo no ecossistema aquático pode levar ao fenômeno da maré vermelha. O petróleo espalha-se pela superfície da água, formando uma fina película que diminui a passagem de luz e as trocas gasosas. Certas espécies de algas se proliferam e liberam substâncias que intoxicam peixes e animais aquáticos.

Passo 1

Beleza, temos quatro “casos” que descrevem efeitos ambientais e de saúde, e a ideia é identificar qual fenômeno ou tipo de poluição cada um representa. O conteúdo envolve noções de poluição do ar, eutrofização em águas, erosão de solo e maré vermelha. Para resolver, vamos lembrar o que cada termo significa e encaixar em cada descrição.

Passo 2

(1) Monóxido de carbono (CO) na garagem e na fumaça do cigarro
– Teoria: CO é um poluente gasoso produzido quando o combustível não queima completamente. Ele se liga à hemoglobina no lugar do O₂, “roubando” o transporte de oxigênio no sangue.
– Conclusão: é um caso de intoxicação por monóxido de carbono, ou poluição do ar com CO.

Passo 3

(2) Lançamento de esgoto sem tratar e morte de peixes
– Teoria: quando muito nutriente (N, P) chega num corpo d’água, algas crescem feito doidas. Depois de mortas, bactérias aeróbias decompõem-nas consumindo oxigênio dissolvido. Aí falta O₂, peixes morrem, e ainda vira decomposição anaeróbia (cheiro de gás ruim).
– Conclusão: isso é eutrofização, fenômeno de excesso de nutrientes em ecossistemas aquáticos.

Passo 4

(3) Retirada da mata ciliar, acúmulo de sedimentos e voçorocas
– Teoria: a erosão do solo acontece quando falta cobertura vegetal (raízes) para segurar a terra. A água da chuva arrasta partículas, forma sulcos e, com o tempo, voçorocas. Plantar culturas de raízes firmes (milho, feijão) reduz o carreamento.
– Conclusão: aqui o processo é erosão do solo.

Passo 5

(4) Derramamento de petróleo e proliferação de algas tóxicas
– Teoria: o óleo espalha em filme fino sobre a água, reduz luz e troca de gases. Algumas algas se aproveitam disso e crescem muito, liberando toxinas que matam peixes e outros seres. Esse “bloom” tóxico em águas é conhecido como maré vermelha.
– Conclusão: fenômeno da maré vermelha (blooms de algas tóxicas).

Resposta

  1. Intoxicação por monóxido de carbono (poluição do ar com CO)
  2. Eutrofização
  3. Erosão do solo
  4. Maré vermelha

Exercícios relacionados