Podemos classificar os ácidos quanto ao número de hidrogênios ionizáveis, quanto ao número de elementos constituintes, e quanto à presença de oxigênio na molécula. Dessa forma represente o que se pede para cada um dos ácidos seguintes.
Passo 1
O enunciado pede para classificar o ácido
segundo três critérios:
- Quantos hidrogênios ionizáveis ele possui (definição de mono-, di-, tri-proticidade).
- Quantos elementos diferentes aparecem na fórmula (definição de ácido binário, ternário etc.).
- Se contém oxigênio na molécula (distinção entre hidrácidos e oxiácidos).
Passo 2
Para determinar o número de hidrogênios ionizáveis, basta olhar quantos átomos de hidrogênio ligados a átomos eletronegativos (aqui o enxofre via oxigênios) podem ser doados em solução aquosa. Em
temos dois átomos de hidrogênio que se ionizam sequencialmente:
Logo são dois prótons ionizáveis, ou seja, é um ácido diprótico (também chamado de dibásico).
Passo 3
Para contar os elementos constituintes, identifique as espécies químicas presentes na fórmula: temos hidrogênio (H), enxofre (S) e oxigênio (O). Isso dá um total de três elementos diferentes, caracterizando-o como ácido ternário.
Passo 4
A presença de oxigênio na molécula nos classifica na categoria de oxiácidos (ou ácidos oxigenados), em oposição aos hidrácidos (ácidos sem oxigênio).
Resposta
– Ácido diprótico (dibásico)
– Ácido ternário
– Oxiácido
– Ácido ternário
– Oxiácido