O ponto de partida para se ensinar a turma toda, sem diferenciar - ensino para cada aluno ou grupo de alunos, é entender que a diferenciação é feito pelo próprio aluno, ao aprender, e não pelo professor, ao ensinar! (…) Buscar essa igualdade como produto final da aprendizagem é fazer educação compensatória, em que se acredita na superioridade de alguns, inclusive a do professor, e na inferioridade de outros (…).
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
O trecho acima apresenta uma crítica a uma certa visão sobre a inclusão na sala de aula. Assinale a opção que indica corretamente a concepção criticada.
(A) A ideia de adaptar o ensino para que todos os alunos possam alcançar resultados uniformes.
(B) O reconhecimento das diferentes características dos alunos no processo educacional.
© A adoção de estratégias pedagógicas que partam do princípio da igualdade entre os alunos.
(D) A posição de que o professor é responsável por ensinar os alunos indiscriminadamente.
(E) A prática de dispensar hierarquizações prévias na condução do processo de ensino-aprendizagem.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
O trecho acima apresenta uma crítica a uma certa visão sobre a inclusão na sala de aula. Assinale a opção que indica corretamente a concepção criticada.
(A) A ideia de adaptar o ensino para que todos os alunos possam alcançar resultados uniformes.
(B) O reconhecimento das diferentes características dos alunos no processo educacional.
© A adoção de estratégias pedagógicas que partam do princípio da igualdade entre os alunos.
(D) A posição de que o professor é responsável por ensinar os alunos indiscriminadamente.
(E) A prática de dispensar hierarquizações prévias na condução do processo de ensino-aprendizagem.
Passo 1
Beleza, então o enunciado traz um trecho da Mantoan sobre inclusão escolar e critica quem ensina toda a turma do mesmo jeito, sem adaptar nada, esperando que a igualdade venha só no resultado final. O conteúdo aqui é “inclusão e diferenciação pedagógica” e a gente vai usar interpretação de texto pra descobrir qual visão a autora está criticando: aquela de “ensino igual pra todo mundo” que gera educação compensatória.
Passo 2
No trecho, a Mantoan diz que “ensinar a turma toda, sem diferenciar (…) é entender que a diferenciação é feita pelo próprio aluno (…) Buscar essa igualdade como produto final da aprendizagem é fazer educação compensatória”.
– Educação compensatória: é acreditar que alguns (o professor) são “superiores” e outros “inferiores” e, por isso, todo mundo recebe a mesma “ajuda” pra empatar o nível no final.
– Criticada: a ideia de dar um ensino padronizado, sem levar em conta diferenças de cada aluno, e só esperar que no fim todo mundo esteja igual.
– Educação compensatória: é acreditar que alguns (o professor) são “superiores” e outros “inferiores” e, por isso, todo mundo recebe a mesma “ajuda” pra empatar o nível no final.
– Criticada: a ideia de dar um ensino padronizado, sem levar em conta diferenças de cada aluno, e só esperar que no fim todo mundo esteja igual.
Passo 3
Agora, vamos relacionar com as alternativas:
(A) fala exatamente em adaptar o ensino pra todo mundo chegar no mesmo resultado uniforme – bate com a “igualdade como produto final” e a tal educação compensatória.
(B) é o oposto: reconhecer a diferença dos alunos (isso é bom, não criticado).
© “partir do princípio da igualdade” soa parecido, mas o foco da crítica é na “igualdade de resultados” forçada, não na igualdade de oportunidades.
(D) dizer que o professor ensina indiscriminadamente também está ali, mas o cerne da crítica é a “busca de resultados iguais” e a “compensação” desse modelo, mais do que apenas “não diferenciar”.
(E) “dispensar hierarquizações prévias” é praticamente a ideia de inclusão verdadeira, não a compensatória.
(A) fala exatamente em adaptar o ensino pra todo mundo chegar no mesmo resultado uniforme – bate com a “igualdade como produto final” e a tal educação compensatória.
(B) é o oposto: reconhecer a diferença dos alunos (isso é bom, não criticado).
© “partir do princípio da igualdade” soa parecido, mas o foco da crítica é na “igualdade de resultados” forçada, não na igualdade de oportunidades.
(D) dizer que o professor ensina indiscriminadamente também está ali, mas o cerne da crítica é a “busca de resultados iguais” e a “compensação” desse modelo, mais do que apenas “não diferenciar”.
(E) “dispensar hierarquizações prévias” é praticamente a ideia de inclusão verdadeira, não a compensatória.
Resposta
A