Quanto maior o tamanho de grão austenítico durante o tratamento de têmpera, maior a probabilidade de o material apresentar austenita retida e com isso, aumenta a probabilidade de ocorrer a fragilidade azul durante o revenimento.
Escolha uma opção:
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
Passo 1
O enunciado trata da relação entre o tamanho do grão austenítico obtido na têmpera e a ocorrência de austenita retida, ligando isso à maior susceptibilidade à fragilidade azul (temper brittleness) no revenimento. Vamos rever a transformação martensítica, a retenção de austenita e o mecanismo da fragilidade azul para decidir se a afirmação é verdadeira ou falsa.
Passo 2
Um grão austenítico maior significa menos contornos de grão por volume, logo menos sítios de nucleação para a formação de martensita durante o resfriamento brusco. Isso reduz a taxa de transformação de austenita em martensita e aumenta a fração de austenita retida ao final da têmpera. Assim temos:
Passo 3
Durante o revenimento em cerca de
, a fragilidade azul ocorre por segregação de fósforo e precipitação de cementita ao longo de contornos de grão e limites de martensita. Uma maior fração de austenita retida intensifica tensões internas e fornece mais sítios para precipitação localizada, agravando a temper brittleness. Portanto, grãos maiores e mais austenita retida elevam a probabilidade de fragilidade azul.
Resposta
Verdadeiro