O Reino Antigo compreende as dinastias IV a VIII, entre 2575 e 2134 [a.C.], com apogeu na primeira de tais dinastias, época da construção de enormes sepulcros, as três grandes pirâmides de Guiza, perto de Mênfis, pelos faraós Khufu (o Quéops dos gregos), Khafra (Quéfren) e Menkaura (Miquerinos); os dois primeiros, em especial, levantaram monumentos de tal magnitude que supõem um sistema tanto político quanto econômico muito bem-organizado.
(CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 1982. p. 51-52.)
A partir do excerto acima e dos conhecimentos acerca da política e da economia do Egito Faraônico e das antigas sociedades africanas, é correto afirmar:
Na sociedade egípcia, o faraó era o único proprietário de terras, e essa concentração econômica permitia o gasto em obras monumentais como pirâmides e templos.
(CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 1982. p. 51-52.)
A partir do excerto acima e dos conhecimentos acerca da política e da economia do Egito Faraônico e das antigas sociedades africanas, é correto afirmar:
Na sociedade egípcia, o faraó era o único proprietário de terras, e essa concentração econômica permitia o gasto em obras monumentais como pirâmides e templos.
Passo 1
A questão aborda a sociedade egípcia antiga, mais precisamente a relação entre a estrutura de poder (política) e a concentração de recursos (economia) sob o faraó, e quer saber se isso explicaria a construção de monumentos como pirâmides.
Passo 2
No Egito Faraônico, o faraó era considerado, do ponto de vista legal e ideológico, o proprietário supremo de todas as terras do país. Essa noção de propriedade real era fundamento da organização econômica: toda a produção agrícola e os tributos de fazendas geridas por templos ou por nobres retornavam, em última instância, ao Estado.
Passo 3
Com o faraó detendo a soberania sobre as terras, ele podia mobilizar enormes contingentes de trabalhadores e tributos para obras públicas. Essa centralização permitia planejar, financiar e executar grandes projetos (pirâmides, templos, canais) sem depender de capitais privados ou de negociação entre diversos proprietários.
Passo 4
Portanto, a concentração econômica nas mãos do faraó, associada a uma administração burocrática eficaz, foi fator determinante para viabilizar os gastos monumentais típicos do Reino Antigo.
Resposta
Correto.