No sistema a seguir o gerador G opera agora com tensão 1,0 pu. Apresente os resultados para a corrente de curto-circuito ( \mathrm{I}_{\mathrm{F}} ) considerando os defeitos fase-terra (fase A) e trifásico no ponto F. Considere uma resistência de curto-circuito para os dois casos no formato \mathbf{0 , x y z} pu na base de 100 MVA, onde \mathbf{x y z} são os três últimos dígitos do número de matrícula 1.

Passo 1

O enunciado dá um sistema elétrico em que, no ponto F, ocorre um curto–circuito cujas impedâncias são puramente resistivas e iguais para defeitos trifásico e fase–terra, valendo
Z_{f} \;=\; 0{,}xyz\;\text{pu (base 100 MVA)},
onde “xyz” são os três últimos dígitos da matrícula, que não foram informados. O gerador opera a 1{,}0 pu antes da falta. Pede‐se a corrente de falta em pu para:
– defeito trifásico em F;
– defeito fase–terra (fase A em terra) em F.

Passo 2

Para o curto–circuito trifásico em F temos falta perfeitamente equilibrada. Só entra em jogo a sequência positiva, e a tensão pré‐falta é V_1=1{,}0 pu. Logo,
I_{3\varphi} =\frac{V_1}{Z_{f}} =\frac{1{,}0}{0{,}xyz} \quad\text{(pu)}.

Passo 3

No curto fase–terra (fase A para terra) e com todo o sistema bloqueando corrente de sequência zero (por exemplo, transformadores em Δ impedem caminho de zero sequência), o único caminho é através de Z_{f}. Como a tensão de fase antes da falta é V_a=1{,}0 pu, a corrente de falta na fase A é
I_{A\!-\!G} =\frac{V_a}{Z_{f}} =\frac{1{,}0}{0{,}xyz} \quad\text{(pu)}.

Resposta

I_F (trifásico) = \displaystyle\frac{1{,}0}{0{,}xyz} pu
I_F (fase–terra em A) = \displaystyle\frac{1{,}0}{0{,}xyz} pu

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