Com a substituição do complemento verbal por um pronome átono, infringe-se norma de regência em:
“… prevê a construção de uma visão que totalize os fatos…”. (§ 3) / a prevê
“… prevê a construção de uma visão que totalize os fatos…”. (§ 3) / a prevê
Passo 1
Resumindo: o enunciado apresenta a frase “prevê a construção de uma visão que totalize os fatos” e propõe substituir esse complemento verbal (“a construção de uma visão…”) por um pronome átono “a”, gerando “a prevê”. O objetivo é avaliar se essa forma viola a norma de regência e colocação pronominal do verbo prever.
Passo 2
Entendendo a regência de prever: o verbo prever é transitivo direto, ou seja, liga-se a um objeto sem preposição. Quando substituímos o objeto direto por pronome átono, usamos os pronomes o, a, os, as.
Passo 3
Na colocação pronominal, em oração principal afirmativa e sem elemento atraidor (como “não”, advérbios, conjunções subordinativas etc.), o pronome objeto deve vir depois do verbo (ênclise). Colocar o pronome antes do verbo (“a prevê”) seria próclise indevida, pois nada o justifica nesse contexto.
Passo 4
Logo, “a prevê” infringe a norma de colocação pronominal e de regência de prever. A forma correta é adotar a ênclise: prevê-a.
Resposta
A norma de regência e de colocação pronominal é infringida em “a prevê”; a forma correta é “prevê-a”.