Enunciado

Ache as assíntotas horizontal e vertical do gráfico de f , determinando o seguinte:

Os extremos relativos de f ;

Os pontos de inflexão do gráfico de f ;

Os intervalos em que f é crescente

Os intervalos em que f é decrescente;

Onde o gráfico é côncavo para cima;

Onde o gráfico é côncavo para baixo;

A inclinação de qualquer tangente de inflexão;

As assíntotas horizontal, vertical e oblíqua, se existirem

f x = 2 x 3 - 1 2 x 2 - 12 x + 1

Passo 1

Vamos começar olharando as assíntotas:

Vamos começar pela assíntota horizontal.

Assíntota horizontal: fazer o limite no infinito. Ou seja,

lim x → + ∞ ⁡ f x

lim x → - ∞ ⁡ f x

Vamos calcular esses limites. Como temos um polinômio, temos que fazer aquele passo a passo para fração de polinômios, só que para aquela expressão só. Vamos ver como vai ficar isso.

Passo 2

Nossa expressão é

2 x 3 - 1 2 x 2 - 12 x + 1

Colocando x 3 em evidência, vamos ter:

x 3 2 - 1 2 x - 12 x 2 + 1 x 3

Passo 3

Agora vamos aos limites. Primeiro:

lim x → + ∞ ⁡ f x

Vai ficar:

lim x → + ∞ ⁡ 2 x 3 - 1 2 x 2 - 12 x + 1 = lim x → + ∞ ⁡ x 3 2 - 1 2 x - 12 x 2 + 1 x 3 = + ∞ 3 2 - 0 - 0 + 0 = + ∞ . 2 = + ∞

Então não temos assíntota horizontal desse lado.

Passo 4

O outro vai ser:

lim x → - ∞ ⁡ f x

Vai ficar:

lim x → - ∞ ⁡ 2 x 3 - 1 2 x 2 - 12 x + 1 = lim x → - ∞ ⁡ x 3 2 - 1 2 x - 12 x 2 + 1 x 3 = - ∞ 3 1 - 0 - 0 + 0 = - ∞ . 1 = - ∞

Então não temos assíntota horizontal desse lado.

Passo 5

Agora vamos para as assíntotas oblíquas. Só vamos fazer essas assíntotas se não existirem as horizontais. Elas substituem as horizontais por cada lado.

Se as assíntotas horizontais não existirem, talvez existir a oblíqua. Para isso, devemos achar os coeficientes a e b de y = a x + b que é a equação da assíntota obliqua.

Para isso, devemos fazer

a = lim x → + ∞ ⁡ f ' x

Se esse valor existir, aí fazemos

b = lim x → + ∞ ⁡ f x - a x

Mesma coisa para o - ∞

a = lim x → - ∞ ⁡ f ' x

Se esse valor existir, aí fazemos

b = lim x → - ∞ ⁡ f x - a x

Passo 6

Vamos ter

f ' x = 6 x 2 - x - 12

Colocando o x 2 em evidência vamos ter:

Vamos achar o limite para ver se existe a

lim x → + ∞ ⁡ f ' x = lim x → + ∞ ⁡ x 2 6 - 1 x - 12 x 2 = + ∞ 2 6 - 0 - 0 = + ∞ . 6 = + ∞

Opa, não apareceu desse lado. Temos que olhar do outro agora

lim x → - ∞ ⁡ f ' x = lim x → - ∞ ⁡ x 2 6 - 1 x - 12 x 2 = - ∞ 2 6 - 0 - 0 = + ∞ . 6 = + ∞

Também não tem, então essa função não tem assíntotas oblíquas.

Passo 7

Vamos para as verticais. Para isso, temos que procurar algum valor de x que faça o limite ir para . Normalmente procuramos quando o denominador da fração for 0 . Mas no caso dos polinômios isso não vai existir.

Então quando estivermos trabalhando com polinômios não vamos ter assíntotas verticais.

Passo 8

Vamos aos extremos e os intervalos de crescimento e decrescimento. Para isso temos que analisar o sinal de f ' x .

f ' x = 6 x 2 - x - 12

Olhando o gráfico dessa função, vamos ter:

Entre as raízes vai ser negativo e antes ou depois vai ser positivo.

Vamos achar as raízes

6 x 2 - x - 12 = 0

x = - - 1 ± - 1 2 - 4 . 6 . - 12 2 . 6

x = 1 ± 1 + 288 12

x = 1 ± 289 12

x = 1 ± 17 12

Então,

x = 3 2

x = - 4 3

E teremos:

f ' x < 0 ⟷ x ∈ - 4 3 , 3 2

f ' x > 0 ⟷ x ∈ - ∞ , - 4 3 ∪ 3 2 , + ∞

A função é crescente se f ' x > 0 e decrescente se f ' x < 0 , então:

D e c r e s c e n t e ⟷ x ∈ - 4 3 , 3 2

C r e s c e n t e ⟷ x ∈ - ∞ , - 4 3 ∪ 3 2 , + ∞

Passo 9

Agora vamos ver os extremos. Pelo teste da primeira derivada, teremos máximo quando a função vai de crescente para decrescente, e mínimo quando a função for de decrescente para crescente.

Pelos intervalos do passo anterior, vamos ter

x = - 4 3 → m á x i m o

x = 3 2 → m í n i m o

Passo 10

Vamos agora para a concavidade e os pontos de inflexão. A função é côncava para cima se f ' ' x > 0 e côncava para baixo se f ' ' x < 0 .

O ponto vai ser de inflexão quando muda a concavidade.

Temos:

f ' ' x = 12 x - 1

Ela vai ser negativa quando:

12 x - 1 < 0 → x < 1 12

Ela vai ser positiva quando:

12 x - 1 > 0 → x > 1 12

Assim

f ' ' x > 0 ⟺ x ∈ 1 12 , + ∞

f ' ' x < 0 ⟺ x ∈ - ∞ , 1 12

Então:

c o n c a v a   p a r a   c i m a ⟺ x ∈ 1 12 , + ∞

c o n c a v a   p a r a   b a i x o ⟺ x ∈ - ∞ , 1 12

Isso também nos diz que

x = 1 12

É ponto de inflexão

Passo 11

Para terminar vamos ao esboço. Para isso, precisamos juntar todas as informações.

  • Não possui assíntotas;
  • D e c r e s c e n t e ⟷ x ∈ - 4 3 , 3 2
  • C r e s c e n t e ⟷ x ∈ - ∞ , - 4 3 ∪ 3 2 , + ∞
  • x = - 4 3 → m á x i m o
  • x = 3 2 → m í n i m o
  • c o n c a v a   p a r a   c i m a ⟺ x ∈ 1 12 , + ∞
  • c o n c a v a   p a r a   b a i x o ⟺ x ∈ - ∞ , 1 12
  • x = 1 12 ponto de inflexão
  • Ele pede também a tangente de inflexão que nada mais é que a derivada no ponto de inflexão

    f ' 1 12 = 2 1 12 3 - 1 2 1 12 2 - 12 1 12 + 1

    f ' 1 12 = 1 864 - 1 288 - 1 + 1

    f ' - 5 3 = 1 864 - 1 288 = 1 - 3 864 = - 2 864 = - 1 432

    • Tangente de inflexão: f ' 1 12 = - 1 432
    • Vamos para o gráfico, ele vai ficar assim:

      Resposta

    • Não possui assíntotas;
    • D e c r e s c e n t e ⟷ x ∈ - 4 3 , 3 2
    • C r e s c e n t e ⟷ x ∈ - ∞ , - 4 3 ∪ 3 2 , + ∞
    • x = - 4 3 → m á x i m o
    • x = 3 2 → m í n i m o
    • c o n c a v a   p a r a   c i m a ⟺ x ∈ 1 12 , + ∞
    • c o n c a v a   p a r a   b a i x o ⟺ x ∈ - ∞ , 1 12
    • x = 1 12 ponto de inflexão
  • Tangente de inflexão: f ' 1 12 = - 1 432

Vamos para o gráfico, ele vai ficar assim:

Resposta

Ei, a resposta está no passo a passo :)

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