Analise os complexos abaixo e classifique-os como lábil ou inerte, fornecendo uma razão para sua escolha.
[Cr(C2 O4)]^3-

Passo 1

Beleza, o enunciado pede pra gente olhar o complexo
l[Cr(C2O4)r]^3-
e decidir se ele é lábil (troca rápido de ligantes) ou inerte (troca bem devagar).
O conteúdo aqui é Cinética de Complexos de Coordenação: vamos precisar saber como determinar o estado de oxidação do metal, contar os elétrons d e entender como o campo de ligantes e o efeito quelante afetam a velocidade de troca de ligantes.

Passo 2

Primeiro, qual é a carga e o n° de elétrons d do Cr nesse complexo?
  1. Cada oxalato, , tem carga –2.
  2. Se chamarmos o Cr de carga , a soma dá .
  3. Logo . Ou seja, é Cr(III).
  4. Cr(III) tem configuração eletrônica .

Passo 3

Agora, o que isso diz sobre a cinética de troca de ligantes?
  • Metais com configuração d³ ou d⁶ em um campo de ligantes forte costumam ser iners.
  • Por quê? Eles têm estabilidade extra (estabilização de campo de ligantes) e barreira energética alta pra trocar ligantes.
  • Além disso, o oxalato é um ligante quelante (ele se prende em dois pontos, formando anéis de 5 átomos).

Passo 4

O efeito quelante só aumenta a barreira de troca! Trocar um ligante oxalato implica abrir e fechar dois pontos de ligação ao mesmo tempo, o que deixa o processo ainda mais lento.

Resposta

O complexo é inerte, pois é um Cr(III) d³ em campo relativamente forte e ainda conta com o efeito quelante do oxalato, tornando a troca de ligantes muito lenta.

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