O coeficiente de seletividade para o íon
em relação ao
em um eletrodo íon seletivo é igual a 0,052. Calcular o erro relativo na determinação de
numa solução que tem uma concentração de
igual a
e de
igual a:
Passo 1
Beleza, então o que o exercício tá pedindo?
Você tem um eletrodo que gosta muito de Na⁺ e meio que “olha torto” pro K⁺. Esse “olhar torto” é quantificado pelo coeficiente de seletividade , que vale 0,052.
Temos também as concentrações:
Você tem um eletrodo que gosta muito de Na⁺ e meio que “olha torto” pro K⁺. Esse “olhar torto” é quantificado pelo coeficiente de seletividade
Temos também as concentrações:
O que vamos fazer? Calcular o erro relativo na determinação de
por causa da interferência do
.
Conteúdo: teoria de eletrodos íon-seletivos e a equação de Nicolsky–Eisenman. Vamos usar a fórmula que mostra como a presença do íon interferente cai na conta e daí extrair o erro relativo.
Conteúdo: teoria de eletrodos íon-seletivos e a equação de Nicolsky–Eisenman. Vamos usar a fórmula que mostra como a presença do íon interferente cai na conta e daí extrair o erro relativo.
Passo 2
Teoria na prática:
A equação estendida de Nernst (Nicolsky–Eisenman) diz que o potencial medido depende não só da atividade do íon principal , mas também da do interferente multiplicada pelo coeficiente de seletividade:
A equação estendida de Nernst (Nicolsky–Eisenman) diz que o potencial medido depende não só da atividade do íon principal
Isso faz parecer que a atividade de
está um pouco maior, porque “some” um pedacinho de
. Chamamos de atividade aparente:
O erro absoluto é
.
O erro relativo (em fração) é
O erro relativo (em fração) é
Passo 3
Agora mete os valores (assumindo que atividade ≃ concentração):
Calculemos passo a passo:
-
. - Divide por
:
Isso em porcentagem é:
Resposta
O erro relativo na determinação de
devido à interferência do
é de aproximadamente 0,35 %.