Conceitue:
Neutralidade, aversão e propensão ao risco
Neutralidade, aversão e propensão ao risco
Passo 1
Para falar em neutralidade, aversão e propensão ao risco, precisamos do modelo de Utilidade Esperada de Von Neumann–Morgenstern. Suponha que você enfrente uma loteria que paga um montante aleatório
. A sua satisfação com cada valor certo
é medida por uma função de utilidade
. A comparação entre o valor certo
e a utilidade esperada
é que define sua atitude diante do risco.
Passo 2
Se você for neutro ao risco, você não se importa em trocar o valor certo pela loteria de mesmo valor esperado. Em termos de utilidade:
Isso só ocorre quando
é linear, ou seja,
Passo 3
Se você for avesso ao risco, prefere receber com certeza
do que enfrentar a loteria. Logo,
Matematicamente, isso corresponde a uma função utilidade estritamente côncava, ou seja,
Passo 4
Se você for propenso ao risco, prefere a loteria à garantia do valor esperado, isto é,
Nesse caso,
é estritamente convexa, o que significa
Resposta
Neutralidade ao risco: indiferente entre o valor certo e a loteria de mesmo valor esperado; sua função utilidade é linear (
).
Aversão ao risco: prefere a certeza do valor esperado à loteria; sua função utilidade é côncava ( ).
Propensão ao risco: prefere a loteria à certeza do valor esperado; sua função utilidade é convexa ( ).
Aversão ao risco: prefere a certeza do valor esperado à loteria; sua função utilidade é côncava (
Propensão ao risco: prefere a loteria à certeza do valor esperado; sua função utilidade é convexa (