E3.6 Considere a medição da temperatura corporal de uma criança por meio de um termômetro clínico. Enumere pelo menos cinco fontes de erros presentes nesse processo de medição.

Passo 1

Beleza, a questão (Matéria: Metrologia – Erros de Medição) pede pra gente listar pelo menos cinco fontes de erro na medição da temperatura corporal de uma criança usando um termômetro clínico. Pra resolver, vamos precisar entender o que é “erro de medição” e conhecer possíveis situações que atrapalham a leitura exata da temperatura.

Passo 2

Antes de sair enumerando, é legal saber que todo processo de medição tem um “valor verdadeiro” (a temperatura real do corpo) e um valor lido pelo instrumento. A diferença entre esses dois é o erro.
Existem basicamente dois tipos de erro:
  1. Sistemático – aquele sempre “prolongo” ou “desvia” a leitura pro mesmo lado (por ex., termômetro mal calibrado que sempre marca 0,2 °C a mais).
  2. Aleatório – variações pequenas, imprevisíveis, como tremedeira na mão de quem segura o termômetro.
    Nossa missão é achar fontes que gerem esses erros no dia a dia.

Passo 3

Vamos às fontes de erro mais comuns no caso de uma criança e um termômetro clínico:
  1. Calibração incorreta do termômetro
    • Se não foi calibrado recentemente, ele pode ter um desvio sistemático (sempre marca um pouco mais ou menos do que a real).
  2. Posição/Local da medição
    • Termômetros orais, axilares e retais medem a temperatura em regiões diferentes, gerando leituras diferentes se você não usar o local certo.
  3. Tempo insuficiente de contato
    • Se você tira o termômetro antes do tempo indicado (por exemplo, 1 minuto na axila), ele não alcança a estabilidade térmica e dá valor errado.
  4. Movimento ou agitação da criança
    • A criança pode mexer o braço ou a boca, criando variações aleatórias na leitura.
  5. Temperatura ambiente
    • Expor a criança a um ambiente frio ou muito quente antes da medição altera a temperatura da pele e atrapalha o equilíbrio térmico com o termômetro.
  6. Suor ou umidade na pele
    • Gotas de suor ou pele úmida criam uma camada isolante ou condutiva que distorce a transmissão de calor pro termômetro.
  7. Tempo de resposta do termômetro
    • Termômetros mais lentos (de mercúrio ou líquidos orgânicos) demoram pra estabilizar; se você lê cedo demais, pega um valor de transição, não o real.

Resposta

  1. Calibração incorreta do termômetro
  2. Posição ou local de medição (oral, axilar, retal)
  3. Tempo de contato insuficiente
  4. Movimento ou agitação da criança
  5. Influência da temperatura ambiente
  6. Suor ou umidade na pele
  7. Tempo de resposta do termômetro (instabilidade térmica)

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