Quais estudos das condições do pavimento existente devem ser realizados de forma antecipada, para a correta proposição dos serviços de manutenção?
Passo 1
Você precisa avaliar de forma antecipada todas as características do pavimento existente para escolher corretamente o tipo de manutenção (recapeamento, microrevestimento, selagem de trincas etc.). Os principais temas são: condição superficial (fisural, rutting, macrotextura), comportamento estrutural (capacidade de suporte, rigidez) e aspectos geotécnicos (espessuras, materiais das camadas, drenagem).
Passo 2
Faça uma inspeção visual detalhada para mapear e quantificar os defeitos de superfície. Registre tipos e severidades de:
– Trincas (rifas, longitudinal, transversais, em bloco)
– Desgastes localizados (trânsito de ponto, buracos, remendos)
– Deformações permanentes (afundamentos e rutting)
– Fadiga e escoamento plástico
Esse levantamento pode ser feito por equipe em campo com formulários padronizados e GPS para georreferenciamento dos trechos críticos.
– Trincas (rifas, longitudinal, transversais, em bloco)
– Desgastes localizados (trânsito de ponto, buracos, remendos)
– Deformações permanentes (afundamentos e rutting)
– Fadiga e escoamento plástico
Esse levantamento pode ser feito por equipe em campo com formulários padronizados e GPS para georreferenciamento dos trechos críticos.
Passo 3
Realize ensaios não-destrutivos para avaliar a irregularidade e a rigidez do pavimento:
– Medição de nível longitudinal e perfil transversal (perfilômetro ou laser) para obter o Índice de Irregularidade Internacional (IRI)
– Teste de deflexão com Falling Weight Deflectometer (FWD) ou Benkelman para estimar módulos elásticos equivalentes e a capacidade de suporte estrutural
– Ensaios de skid-resistance e macrotextura (British Pendulum, profilômetro de textura) para avaliar segurança e desgaste superficial
– Medição de nível longitudinal e perfil transversal (perfilômetro ou laser) para obter o Índice de Irregularidade Internacional (IRI)
– Teste de deflexão com Falling Weight Deflectometer (FWD) ou Benkelman para estimar módulos elásticos equivalentes e a capacidade de suporte estrutural
– Ensaios de skid-resistance e macrotextura (British Pendulum, profilômetro de textura) para avaliar segurança e desgaste superficial
Passo 4
Investigue a subbase e o subleito:
– Sondagens a trado ou percussão para determinar espessura das camadas de base, sub-base e profundidade da capa asfáltica
– Ensaio de densidade in situ e umidade (NBR 13230) para verificar compactação e possíveis pontos de umidade elevada
– Ensaio DCP (Dynamic Cone Penetrometer) para avaliar rigidez e homogeneidade do subleito
– Sondagens a trado ou percussão para determinar espessura das camadas de base, sub-base e profundidade da capa asfáltica
– Ensaio de densidade in situ e umidade (NBR 13230) para verificar compactação e possíveis pontos de umidade elevada
– Ensaio DCP (Dynamic Cone Penetrometer) para avaliar rigidez e homogeneidade do subleito
Passo 5
Faça ensaios de laboratório em amostras de núcleo (cortes de testemunhos):
– Determinação de granulometria, teor de ligante, índice de vazios (NBR 7254 e NBR 7255)
– Ensaio CBR para o subleito e sub-base, visando caracterizar a capacidade de suporte
– Caracterização do ligante (viscosidade, penetrômetro) e do agregado (massa específica, módulo de forma) para comparar com especificações originais
– Determinação de granulometria, teor de ligante, índice de vazios (NBR 7254 e NBR 7255)
– Ensaio CBR para o subleito e sub-base, visando caracterizar a capacidade de suporte
– Caracterização do ligante (viscosidade, penetrômetro) e do agregado (massa específica, módulo de forma) para comparar com especificações originais
Passo 6
Avalie a drenagem do pavimento:
– Verifique condições de sarjeta, bueiros, valetas e sistema de escoamento transversal
– Realize testes de permeabilidade no pavimento e subleito (NBR 12774) para identificar pontos de infiltração que possam ocasionar perda de rigidez
– Verifique condições de sarjeta, bueiros, valetas e sistema de escoamento transversal
– Realize testes de permeabilidade no pavimento e subleito (NBR 12774) para identificar pontos de infiltração que possam ocasionar perda de rigidez
Passo 7
Integre todas as informações em um diagnóstico estrutural e funcional:
– Use um método mecanístico-empírico ou análise pela capacidade residual (analogia com Structural Number) para dimensionar a espessura do recape ou tratamento
– Priorize trechos conforme Índice de Condição do Pavimento (PCI) e custo-benefício das intervenções
– Proponha o tipo de manutenção adequado (tratamento superficial, reforço estrutural ou reconstrução local)
– Use um método mecanístico-empírico ou análise pela capacidade residual (analogia com Structural Number) para dimensionar a espessura do recape ou tratamento
– Priorize trechos conforme Índice de Condição do Pavimento (PCI) e custo-benefício das intervenções
– Proponha o tipo de manutenção adequado (tratamento superficial, reforço estrutural ou reconstrução local)
Resposta
Os estudos antecipados incluem inspeção visual e mapeamento de defeitos, medição de irregularidades (IRI), ensaios de deflexão (FWD/Benkelman), testes de aderência e macrotextura, sondagens e DCP no subleito, ensaios de laboratório em núcleos (granulometria, CBR, ligante), verificação da drenagem e integração dos dados em um diagnóstico mecanístico-empírico para definição do tipo e espessura da manutenção.