2.2 Ética Kantiana (Deontologia)
  • Quem foi Immanuel Kant?
  • O que é o imperativo categórico?
  • Por que, para Kant, a intenção é mais importante que as consequências?

Passo 1

O enunciado pede três coisas sobre Ética Kantiana (Deontologia): quem foi Immanuel Kant, o que é o imperativo categórico e por que, para Kant, a intenção é mais importante que as consequências. Vamos estudar um pouco da biografia de Kant, seu conceito central de moralidade e o papel da boa vontade.

Passo 2

Immanuel Kant foi um filósofo alemão do século XVIII (1724–1804), considerado um dos principais pensadores da modernidade. Ele lecionou na Universidade de Königsberg e escreveu obras fundamentais como Crítica da Razão Pura e Crítica da Razão Prática. Kant estabeleceu a ética deontológica, que avalia a moralidade das ações com base em princípios e deveres, não em resultados.

Passo 3

O imperativo categórico é a fórmula central da ética kantiana. É uma lei moral universal que deve guiar nossas ações independentemente de desejos ou circunstâncias. A formulação mais famosa diz: “Age apenas segundo a máxima que possas ao mesmo tempo querer que se torne lei universal.” Em outras palavras, antes de agir, pergunte-se se você aceitaria que todo mundo agisse do mesmo jeito.

Passo 4

Para Kant, o valor moral de um ato não está em suas consequências, mas na boa vontade de quem age. Só tem valor moral a ação realizada por dever, motivada pela convicção de cumprir a lei moral (o imperativo categórico). Se a intenção é obedecer ao dever, ela demonstra respeito pela razão prática; se for motivada por interesses ou sentimentos contingentes, não tem dignidade moral.

Resposta

a) Immanuel Kant foi um filósofo alemão do século XVIII, fundador da ética deontológica e autor das Críticas da Razão Pura e Prática.
b) O imperativo categórico é o princípio moral universal de Kant: “Age apenas segundo a máxima que possas querer que vire lei universal.”
c) Porque, na ética kantiana, apenas a vontade boa — a intenção de agir por dever e respeito à lei moral — confere dignidade ao ato, e não os seus efeitos ou resultados.

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