De que forma a escala pode interferir na representação das curvas de nível?
Passo 1
Resumo: A questão pergunta como a escolha da escala de um mapa topográfico afeta a forma como as curvas de nível aparecem. O conteúdo envolve cartografia e representação topográfica, e vamos precisar entender como a escala determina o nível de detalhamento e a escolha do intervalo entre curvas.
Passo 2
Na teoria cartográfica, a escala define a relação entre distâncias reais no terreno e distâncias representadas no papel. Quanto maior a escala (por exemplo, 1:10 000), mais próximo o mapa fica da realidade, permitindo mostrar detalhes menores; quanto menor a escala (por exemplo, 1:200 000), o mapa cobre uma área maior com menos detalhes.
Passo 3
Em escala grande (por exemplo, 1:5 000 ou 1:10 000), temos mais espaço para desenhar curvas de nível próximas umas das outras sem poluir o mapa. Isso permite usar intervalos de elevação (equidistância) menores, o que detalha pequenas irregularidades do terreno e destaca relevos suaves.
Passo 4
Em escala pequena (por exemplo, 1:100 000 ou 1:250 000), há pouca área disponível no papel para cada trecho do terreno. Para evitar excesso de curvas e tornar a leitura impossível, aumenta-se o intervalo entre curvas de nível. Isso resulta na omissão de pequenos relevos e numa generalização do terreno, mostrando apenas as formas principais.
Passo 5
Em resumo, a escala interfere diretamente na escolha do intervalo das curvas (equidistância) e na quantidade de detalhes que podem ser representados: maior escala → menor intervalo e mais detalhes; menor escala → maior intervalo e menos detalhes.
Resposta
A escala define o nível de detalhamento: em escalas maiores (mapas mais “aproximados”) usamos intervalos menores e representamos mais curvas, capturando pequenos relevos; em escalas menores (mapas mais “distantes”) aumentamos o intervalo, simplificamos o relevo e omitimos detalhes menores para não poluir a leitura.