Gross e colaboradores (1993) compararam a taxa de creatinina urinária em pacientes diabéticos com e sem proteinúria. O grupo com proteinúria era constituído de 53 diabéticos, e a média
desvio padrão foi
. Enquanto no grupo controle, 64 pacientes, os valores foram
. Elabore uma conclusão para
, em relação a taxa de creatinina entre diabéticos com e sem proteinúria.
Passo 1
Resumo da questão: temos dois grupos de diabéticos, um com proteinúria (n₁=53, média
, desvio padrão
) e outro sem proteinúria (n₂=64, média
, desvio padrão
). Queremos saber, ao nível de significância
, se a taxa média de creatinina urinária difere entre esses grupos.
Conteúdo: teste de hipótese para a diferença entre duas médias independentes (t de Student – Welch).
Conteúdo: teste de hipótese para a diferença entre duas médias independentes (t de Student – Welch).
O que vamos usar: definição de hipóteses, estatística de teste
cálculo dos graus de liberdade aproximados de Welch e comparação com o valor crítico.
Passo 2
Hipóteses do teste (bicaudal, pois queremos “difere” e não “maior/menor”):
H₀: (não há diferença)
Hₐ:
H₀:
Hₐ:
Passo 3
Calcular a estatística de teste. Primeiro o erro padrão:
Então
Passo 4
Graus de liberdade aproximados (fórmula de Welch):
Para
bicaudal e
, o valor crítico é
Passo 5
Comparação:
rejeitamos H₀.
Isso significa que, ao nível de 5%, há evidência estatística de que as médias de creatinina urinária diferem entre diabéticos com e sem proteinúria.
Isso significa que, ao nível de 5%, há evidência estatística de que as médias de creatinina urinária diferem entre diabéticos com e sem proteinúria.
Resposta
Rejeita‐se H₀ ao nível
. Concluímos que há diferença significativa na taxa de creatinina urinária entre diabéticos com proteinúria e sem proteinúria.