O que é histerese? Exemplifique uma situação/ação.

Passo 1

Beleza, a pergunta é “O que é histerese? Exemplifique uma situação/ação.” Isso entra no assunto de sistemas com memória ou dependência de trajetória. Para resolver, a gente vai precisar entender o conceito de “história importa”: o estado atual do sistema não depende só do estímulo atual, mas também de como ele chegou até ali.

Passo 2

O primeiro lance é definir o que é histerese. Pense assim: você aplica um estímulo num sistema (como aquecer, esfriar, magnetizar, desmagnetizar) e faz um caminho de ida e volta. Se o caminho de volta não coincide exatamente com o de ida, tá rolando histerese. Ou seja, existe um “atraso” ou “diferença” entre a rota de crescimento e a rota de decrescimento do efeito.

Passo 3

Teoria na prática: imagine uma curva que relaciona entrada ida: M = fuparrow(H), vo e saída . Num sistema sem memória, toda vez que você põe , responde do mesmo jeito. Mas, num sistema com histerese, se você aumenta de 0 até 10, vai seguir uma curva; voltando de 10 a 0, retorna por outra curva. Graficamente você vê um “loop”.
Exemplo clássico em materiais magnéticos:
  • A gente aplica um campo magnético que vai de zero até um valor máximo; a magnetização cresce.
  • Depois a gente reduz de volta a zero; a magnetização não volta exatamente pelo mesmo caminho, formando um laço chamado “ciclo de histerese”.
    Em Latex, dá pra desenhar a ideia de loop (sem entrar em muitos detalhes):
e .

Passo 4

Agora, um exemplo do dia a dia, bem simples: termostato do ar‐condicionado.
  1. Você programa para ligar o ar quando a sala chegar a 25 °C.
  2. Depois que liga, ele só desliga quando a sala esfriar até 23 °C.
    Percebe que tem uma “faixa” de 23 a 25 °C? Se fosse sem histerese, ele ligaria e desligaria exatamente no mesmo ponto, causando um horror de liga/desliga toda hora. Esse “gap” de 2 °C impede que o sistema fique oscila­ndo o tempo todo.

Resposta

Histerese é o fenômeno em que a resposta de um sistema depende não só do valor atual do estímulo, mas também do caminho pelo qual chegou lá, gerando normalmente um “loop” de ida e volta que não coincide. Um exemplo prático é o termostato do ar‐condicionado, que só desliga em uma temperatura menor do que aquela em que ele liga, evitando ligações e desligamentos constantes.

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