Leia os argumentos abaixo e determine se são válidos ou inválidos. Justifique sua resposta.
Se um objeto está em queda livre, então ele está acelerando. O objeto está acelerando. Logo, ele está em queda livre.

Passo 1

O enunciado apresenta um argumento em linguagem natural que relaciona duas proposições: “estar em queda livre” e “estar acelerando”. O conteúdo aqui é lógica proposicional, em especial a análise da validade de um argumento do tipo implicação. Vamos precisar identificar a forma lógica do raciocínio e checar se ela preserva a verdade das premissas na conclusão.

Passo 2

Formalizamos as proposições assim:
pcolon “O objeto está em queda livre.”
qcolon “O objeto está acelerando.”
As premissas e a conclusão ficam:
p to q
q
therefore p

Passo 3

Reconhecemos que essa forma é conhecida como “afirmação do consequente”. A única forma válida com implicação é o modus ponens ( pto q,,ptherefore q) ou modus tollens ( pto q,,neg qthereforeneg p). Aqui temos pto q e depois q, concluindo p: isso não consta entre as formas válidas da lógica proposicional.

Passo 4

Para ilustrar que o argumento é inválido, basta um contraexemplo em que pto q e q sejam verdadeiras, mas p falsa. Por exemplo:
p: “Está chovendo.”
q: “O chão está molhado.”
É verdade que se chove ( p), então o chão fica molhado ( q). Pode estar molhado ( q) porque alguém lavou o quintal, sem estar chovendo ( neg p). Logo, pto q e q verdadeiros não garantem p.

Resposta

O argumento é inválido, pois comete a falácia de afirmação do consequente.

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