Quais os possíveis destinos do glicerol?

Passo 1

O enunciado pede para listar os destinos metabólicos do glicerol liberado na hidrólise de triacilgliceróis. O conteúdo envolve bioquímica de vias metabólicas: fosforilação de glicerol, conversão em intermediário de glicólise/gluconeogênese e reesterificação para síntese de lipídeos.

Passo 2

O primeiro passo no metabolismo do glicerol é sua fosforilação no fígado e rim, pela enzima glicerol quinase, formando glicerol-3-fosfato:
\text{glicerol} + \text{ATP} \xrightarrow{\text{glicerol quinase}} \text{glicerol-3-fosfato} + \text{ADP}
Em seguida, o glicerol-3-fosfato é oxidado pela glicerol-3-fosfato desidrogenase a dihidroxiacetona-fosfato (DHAP):
\text{glicerol-3-fosfato} + \text{NAD}^+ \xrightarrow{\text{glicerol-3-P desidrogenase}} \text{DHAP} + \text{NADH} + H^+

Passo 3

A DHAP produzida pode entrar em duas vias centrais:
  1. Gliconeogênese, gerando glicose em situações de jejum.
  2. Glicólise, fornecendo energia (ATP) e intermediários para o ciclo de Krebs, em tecidos que catabolizam carboidratos.

Passo 4

Além disso, em tecidos como tecido adiposo e fígado o glicerol-3-fosfato pode ser reesterificado com ácidos graxos para regenerar triacilgliceróis (armazenamento de energia) ou para formação de fosfolipídios (componentes de membranas).

Passo 5

Resumindo, os destinos do glicerol são:
  • Conversão a DHAP para gliconeogênese (síntese de glicose).
  • Conversão a DHAP para glicólise e geração de energia.
  • Reesterificação em triacilgliceróis no tecido adiposo.
  • Síntese de fosfolipídios no fígado e outros tecidos.

Resposta

Os possíveis destinos do glicerol são:
(a) formação de DHAP e entrada na gliconeogênese;
(b) formação de DHAP e entrada na glicólise para produção de energia;
(c) reesterificação em triacilgliceróis no tecido adiposo;
(d) síntese de fosfolipídios em fígado e outros tecidos.

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