Prever, utilizando a TLV, a hibridização do átomo central em cada uma das seguintes moléculas:
BCl3

Passo 1

Beleza, o que o enunciado tá pedindo? A gente precisa usar a TLV (Teoria da Repulsão dos Pares Eletrônicos da Camada de Valência, que é a mesma ideia do VSEPR) pra descobrir qual é a hibridização do átomo de boro em BCl₃.
Conteúdo: estrutura eletrônica, contagem de pares de elétrons ao redor do átomo central, e conceito de hibridização (sp, sp², sp³, etc.).
O que vamos precisar:
  1. Contar quantos elétrons de valência o boro traz.
  2. Ver quantos “domínios eletrônicos” (ligações + pares não ligantes) há em volta do boro.
  3. Relacionar esse número de domínios com o tipo de hibridização.

Passo 2

Primeiro, conta os elétrons de valência do átomo central (boro):
O boro está no grupo 13 da tabela, então tem 3 elétrons de valência.
Cada cloro vai contribuir com 1 elétron pra formar a ligação, mas pro nosso objetivo (hibridização) a gente só precisa saber quantas ligações e pares livres o boro vai ter.

Passo 3

Determina quantos domínios eletrônicos o boro “vê”.
  • Ele forma 3 ligações simples B–Cl (um domínio por ligação).
  • Não sobra par de elétrons não ligante no boro (o boro usa todos os 3 elétrons pra essas ligações).
    Logo, domínios = 3.

Passo 4

Liga esse número de domínios ao esquema de hibridização:
  • 2 domínios → sp
  • 3 domínios → sp²
  • 4 domínios → sp³
    Como temos 3 domínios eletrônicos em torno do boro, a hibridização é sp².
    Em termos de teoria: a cada domínio corresponde um orbital híbrido, então o boro mistura 1 orbital s + 2 orbitais p e gera 3 orbitais sp² no plano trigonal.

Resposta

A hibridização do átomo de boro em BCl₃ é sp².

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