Uma questão crucial para muitas empresas é a determinação de qual é o custo do seu capital próprio. Para isso, existem propostas para diversas alternativas, dentre as quais, o modelo de Gordon e o CAPM. Neste último caso, a determinação do custo do capital próprio é feita com base no nível de expectativa minima de retorno por parte do investidor, considerando-se o risco sistêmico que a empresa possui. Nesse sentido, considere o caso de três empresas, denominadas X, Y e Z, que tenham seus betas, respectivamente, iguais a 0,80; 1,60 e 1,20. A respeito desses betas, pode-se concluir, seguramente, que:
(a) As empresas Y e Z são mais arriscadas do que a média do mercado, sendo que Y terá o maior custo do capital próprio.
(b) As empresas X e Z são mais arriscadas do que a média do mercado, sendo que Z terá o maior custo do capital próprio.
(c) As empresas Y e Z são mais arriscadas do que a média do mercado, sendo que Z terá o maior custo do capital próprio.
(d) As empresas X e Y são mais arriscadas do que a média do mercado, sendo que Y terá o maior custo do capital próprio.
(e) As empresas X e Z são mais arriscadas do que a média do mercado, sendo que X terá o maior custo do capital próprio.

Passo 1

Vamos dar uma olhada no que a questão está pedindo. Estamos falando sobre o custo do capital próprio de três empresas (X, Y e Z) usando o modelo CAPM. Cada empresa tem um beta diferente: 0,80 para a X, 1,60 para a Y e 1,20 para a Z. Precisamos entender o que esses betas significam e como eles influenciam o custo do capital próprio.

Passo 2

Primeiro, o que é o beta? No contexto do CAPM (Capital Asset Pricing Model), o beta mede o quanto o retorno de uma ação varia em relação ao retorno do mercado como um todo.
  • Beta = 1: A ação tem a mesma volatilidade do mercado.
  • Beta > 1: A ação é mais volátil que o mercado (mais arriscada).
  • Beta < 1: A ação é menos volátil que o mercado (menos arriscada).
Então, quanto maior o beta, maior o risco associado à ação.

Passo 3

Agora, vamos analisar os betas das empresas:
  • Empresa X: Beta = 0,80
    • Como 0,80 é menor que 1, a X é menos arriscada que o mercado.
  • Empresa Y: Beta = 1,60
    • 1,60 é maior que 1, então a Y é mais arriscada que o mercado.
  • Empresa Z: Beta = 1,20
    • 1,20 também é maior que 1, portanto, a Z é mais arriscada que o mercado.

Passo 4

No CAPM, o custo do capital próprio é calculado da seguinte forma:
Custo do Capital Próprio = Rf + beta times (Rm - Rf) ó
Onde:
  • Rf é a taxa livre de risco.
  • beta é o beta da empresa.
  • Rm é a taxa de retorno do mercado.
Isso significa que empresas com betas mais altos terão um custo de capital próprio maior, já que os investidores exigem um retorno maior para compensar o risco adicional.

Passo 5

Aplicando isso às empresas:
  • Empresa Y tem o beta mais alto (1,60), então terá o maior custo do capital próprio.
  • Empresa Z tem um beta de 1,20, que também é maior que 1, significando que é mais arriscada que o mercado e terá um custo de capital próprio maior que a média.
  • Empresa X tem um beta de 0,80, o que indica que é menos arriscada que o mercado e terá um custo de capital próprio menor.

Resposta

A alternativa correta é a letra a): As empresas Y e Z são mais arriscadas do que a média do mercado, sendo que Y terá o maior custo do capital próprio.

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