Em relação às afirmativas abaixo, assinale verdadeiro (V) ou falso (F).
( ) Um sill contínuo provoca uma anomalia magnética diretamente proporcional à sua espessura.
( ) Um sill cortado por uma falha provoca uma anomalia magnética ao longo da borda da falha.
( ) Falhas em rochas sedimentares, em geral provocam anomalias magnéticas mais intensas do que falhas em rochas ígneas.
( ) A magnetização de uma rocha é sempre paralela ao campo geomagnético.
( ) Anomalias magnéticas sempre apresentam regiões positivas e negativas.
( ) A permeabilidade magnética de uma rocha é diretamente proporcional ao teor de magnetita presente na mesma.
( ) Um sill contínuo provoca uma anomalia magnética diretamente proporcional à sua espessura.
( ) Um sill cortado por uma falha provoca uma anomalia magnética ao longo da borda da falha.
( ) Falhas em rochas sedimentares, em geral provocam anomalias magnéticas mais intensas do que falhas em rochas ígneas.
( ) A magnetização de uma rocha é sempre paralela ao campo geomagnético.
( ) Anomalias magnéticas sempre apresentam regiões positivas e negativas.
( ) A permeabilidade magnética de uma rocha é diretamente proporcional ao teor de magnetita presente na mesma.
Passo 1
O enunciado pede para assinalar verdadeiro (V) ou falso (F) em seis afirmativas sobre anomalias e propriedades magnéticas de corpos geológicos. O conteúdo envolve magnetização de rochas (induzida e remanente), efeito de borda em descontinuidades, influência de espessura de corpos tabulares (sills), contraste magnético em diferentes litologias e definição de anomalias magnéticas.
Passo 2
Afirmativa 1: “Um sill contínuo provoca uma anomalia magnética diretamente proporcional à sua espessura.”
Um sill é um corpo tabular, com magnetização relativamente uniforme. A amplitude da anomalia magnética gerada por um corpo tabular homogêneo é proporcional ao seu volume efetivo visto na direção do levantamento, e portanto cresce linearmente com a espessura do sill, mantidos os demais parâmetros (magnetização, profundidade, extensão lateral) constantes.
Conclusão: verdadeiro (V).
Um sill é um corpo tabular, com magnetização relativamente uniforme. A amplitude da anomalia magnética gerada por um corpo tabular homogêneo é proporcional ao seu volume efetivo visto na direção do levantamento, e portanto cresce linearmente com a espessura do sill, mantidos os demais parâmetros (magnetização, profundidade, extensão lateral) constantes.
Conclusão: verdadeiro (V).
Passo 3
Afirmativa 2: “Um sill cortado por uma falha provoca uma anomalia magnética ao longo da borda da falha.”
Quando uma falha desloca um corpo magnetizado, surge um contraste magnético vertical na zona de falha. Esse contraste gera uma anomalia de borda localizada justamente ao longo da falha, pois existe uma mudança abrupta de magnetização num plano vertical.
Conclusão: verdadeiro (V).
Quando uma falha desloca um corpo magnetizado, surge um contraste magnético vertical na zona de falha. Esse contraste gera uma anomalia de borda localizada justamente ao longo da falha, pois existe uma mudança abrupta de magnetização num plano vertical.
Conclusão: verdadeiro (V).
Passo 4
Afirmativa 3: “Falhas em rochas sedimentares, em geral provocam anomalias magnéticas mais intensas do que falhas em rochas ígneas.”
O contraste magnético depende da diferença de magnetização entre os blocos separados pela falha. Rochas ígneas costumam ter maior teor de minerais ferromagnéticos (p.ex. magnetita) e, portanto, magnetização maior do que rochas sedimentares. Logo, falhas em rochas ígneas geram anomalias mais intensas.
Conclusão: falso (F).
O contraste magnético depende da diferença de magnetização entre os blocos separados pela falha. Rochas ígneas costumam ter maior teor de minerais ferromagnéticos (p.ex. magnetita) e, portanto, magnetização maior do que rochas sedimentares. Logo, falhas em rochas ígneas geram anomalias mais intensas.
Conclusão: falso (F).
Passo 5
Afirmativa 4: “A magnetização de uma rocha é sempre paralela ao campo geomagnético.”
A magnetização de uma rocha tem duas componentes: induzida (paralela ao campo geomagnético local) e remanente (orientada segundo o campo presente na época de cristalização ou lastro tectônico). Como a remanência pode ter direção diferente, a magnetização resultante nem sempre fica paralela ao campo atual.
Conclusão: falso (F).
A magnetização de uma rocha tem duas componentes: induzida (paralela ao campo geomagnético local) e remanente (orientada segundo o campo presente na época de cristalização ou lastro tectônico). Como a remanência pode ter direção diferente, a magnetização resultante nem sempre fica paralela ao campo atual.
Conclusão: falso (F).
Passo 6
Afirmativa 5: “Anomalias magnéticas sempre apresentam regiões positivas e negativas.”
Nem toda anomalia é bipolar. Uma fonte monopolar ou um corpo próximo à superfície pode gerar anomalia estritamente positiva (ou negativa) dependendo do sinal da magnetização e da inclinação do campo magnético local. Portanto, não é obrigatório haver ambas as zonas.
Conclusão: falso (F).
Nem toda anomalia é bipolar. Uma fonte monopolar ou um corpo próximo à superfície pode gerar anomalia estritamente positiva (ou negativa) dependendo do sinal da magnetização e da inclinação do campo magnético local. Portanto, não é obrigatório haver ambas as zonas.
Conclusão: falso (F).
Passo 7
Afirmativa 6: “A permeabilidade magnética de uma rocha é diretamente proporcional ao teor de magnetita presente na mesma.”
A permeabilidade relativa (ou susceptibilidade magnética) de rochas é muito influenciada pelo teor de minerais ferrimagnéticos como a magnetita. Em geral, quanto maior a fração de magnetita, maior a permeabilidade/susceptibilidade magnética da rocha.
Conclusão: verdadeiro (V).
A permeabilidade relativa (ou susceptibilidade magnética) de rochas é muito influenciada pelo teor de minerais ferrimagnéticos como a magnetita. Em geral, quanto maior a fração de magnetita, maior a permeabilidade/susceptibilidade magnética da rocha.
Conclusão: verdadeiro (V).
Resposta
(V)
(V)
(F)
(F)
(F)
(V)
(V)
(F)
(F)
(F)
(V)