(Rodrigo) Descreva os arranjos de iluminação mais comuns utilizados para análises macrográficas.
Passo 1
O enunciado pede para descrever os arranjos de iluminação mais usados em análises macrográficas. O conteúdo aqui é iluminação de superfície, e vamos precisar entender como cada geometria de luz realça textura, defeitos ou contornos em peças metálicas, cerâmicas, polímeros etc.
Passo 2
Iluminação em campo claro (bright field)
Nesse arranjo a fonte de luz incide quase perpendicularmente à superfície da amostra, e o observador (ou câmera) fica alinhado com a direção de incidência. É ótimo para realçar contrastes de cor e amplos defeitos, pois áreas mais claras refletem direto para o sensor. Porém, ressaltos muito sutis podem não aparecer bem.
Nesse arranjo a fonte de luz incide quase perpendicularmente à superfície da amostra, e o observador (ou câmera) fica alinhado com a direção de incidência. É ótimo para realçar contrastes de cor e amplos defeitos, pois áreas mais claras refletem direto para o sensor. Porém, ressaltos muito sutis podem não aparecer bem.
Passo 3
Iluminação em campo escuro (dark field)
Aqui a luz chega em ângulo oblíquo acentuado (tipicamente acima de em relação à normal) e não entra diretamente na objetiva. Só a luz que é espalhada ou refletida por arestas, trincas ou rugosidades chega ao observador. Isso gera fundo escuro e ressalto claro nos contornos, facilitando a visualização de microfissuras e bordas.
Aqui a luz chega em ângulo oblíquo acentuado (tipicamente acima de
Passo 4
Iluminação oblíqua ou rasante
Semelhante ao campo escuro, mas com ângulo ainda mais baixo (às vezes ). A luz quase tangencia a superfície, realçando relevo e topografia. Muito útil para identificar riscos, moldes de usinagem e texturas de corrosão, pois as sombras acentuam as irregularidades.
Semelhante ao campo escuro, mas com ângulo ainda mais baixo (às vezes
Passo 5
Iluminação coaxial (reflexo coaxial)
A luz é dirigida através de espelhos semirrefletores ou divisão de feixe, fazendo com que o caminho de iluminação seja exatamente o mesmo da ótica de observação. Isso elimina sombras, revelando trincas abertas ou falta de aderência em filmes e revestimentos. É ideal para superfícies espelhadas, onde o campo claro convencional reflete demais.
A luz é dirigida através de espelhos semirrefletores ou divisão de feixe, fazendo com que o caminho de iluminação seja exatamente o mesmo da ótica de observação. Isso elimina sombras, revelando trincas abertas ou falta de aderência em filmes e revestimentos. É ideal para superfícies espelhadas, onde o campo claro convencional reflete demais.
Passo 6
Iluminação de anel (ring light) e iluminação difusa (dome light)
– Ring light: LEDs dispostos em anel ao redor da objetiva iluminam uniformemente com leve obliquidade, reduzindo sombras fortes e hot-spots. Boa para inspeção geral rápida.
– Dome light: uma cúpula translúcida distribui a luz de forma difusa por toda a amostra, minimizando reflexões diretas e uniformizando o brilho. Excelente para acabamento polido, pois realça defeitos internos sem reflexos concentrados.
– Ring light: LEDs dispostos em anel ao redor da objetiva iluminam uniformemente com leve obliquidade, reduzindo sombras fortes e hot-spots. Boa para inspeção geral rápida.
– Dome light: uma cúpula translúcida distribui a luz de forma difusa por toda a amostra, minimizando reflexões diretas e uniformizando o brilho. Excelente para acabamento polido, pois realça defeitos internos sem reflexos concentrados.
Resposta
Os arranjos mais comuns em macrografia são:
– Iluminação em campo claro (bright field)
– Iluminação em campo escuro (dark field)
– Iluminação oblíqua ou rasante
– Iluminação coaxial (reflexo coaxial)
– Iluminação de anel (ring light)
– Iluminação difusa por cúpula (dome light)
– Iluminação em campo claro (bright field)
– Iluminação em campo escuro (dark field)
– Iluminação oblíqua ou rasante
– Iluminação coaxial (reflexo coaxial)
– Iluminação de anel (ring light)
– Iluminação difusa por cúpula (dome light)