Com a substituição do complemento verbal por um pronome átono, infringe-se norma de regência em:
“… transformam […] os acontecimentos selecionados (§4)…”. / transformam-nos

Passo 1

O enunciado pergunta qual norma de regência se infringe ao trocar “transformam os acontecimentos selecionados” por “transformam-nos”. Isso envolve analisar a regência do verbo transformar quando significa “converter” ou “mudar em”.

Passo 2

O verbo transformar, no sentido de “converter uma coisa em outra”, é transitivo direto e indireto: ele exige objeto direto (o que muda) e complemento regido pela preposição em (no que se converte).
Exemplo completo:
eles\;\text{transformam}\;\underbrace{os\;acontecimentos\;selecionados}_{\text{objeto direto}}\;\underbrace{\emph{em\;outro\;discurso}}_{\text{complemento com “em”}}

Passo 3

Quando pronominalizamos o objeto (“os acontecimentos selecionados”) por um pronome átono, formamos “transformam-nos”, que só corresponde ao objeto direto e suprime o “em”. Assim, perdemos o complemento indireto e violamos a regência que exige “em” para indicar em que se converte.

Resposta

Infringe-se a norma de regência do verbo transformar (VTDI), que exige a preposição em para o complemento de “em que se converte”. Ao dizer “transformam-nos” perde-se esse “em” obrigatório.

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