Use a TLV para explicar o diamagnetismo do composto de coordenação
Passo 1
O enunciado pede para usar a Teoria de Ligação de Valência (TLV) e mostrar por que o complexo
é diamagnético. Vamos precisar determinar o estado de oxidação do ferro, contar os elétrons de valência do metal e dos ligantes, encontrar a hibridização dos orbitais do ferro e verificar o emparelhamento dos elétrons nas ligações.
Passo 2
Como o monóxido de carbono (
) é um ligante neutro doador de par, o ferro no complexo permanece no estado de oxidação zero. A configuração eletrônica de valência do átomo de ferro é
isto é,
elétrons de valência no metal.
Passo 3
Cada molécula de
doa um par de elétrons (2 elétrons) ao ferro. Com cinco ligantes, o total doador é
Somando-se aos
elétrons do ferro, o complexo atinge a contagem de
que é a configuração estável do “regra dos 18 elétrons”.
Passo 4
Para acomodar cinco pares de elétrons de ligação, a TLV prevê que o ferro faça uma hibridização tipo
(também chamada de
), combinando um orbital
, o orbital
e os três orbitais
. Esses cinco orbitais híbridos ficam dispostos em geometria bipiramidal trigonal, cada um recebendo um par de elétrons doador de uma molécula de
.
Passo 5
Como há exatamente 10 elétrons doadores de
preenchendo em pares os cinco orbitais híbridos e não sobra nenhum elétron desemparelhado no ferro, todas as eletroses estão pareadas. Não há elétrons livres para gerar magnetismo.
Resposta
O complexo
é diamagnético porque, segundo a TLV, o ferro adota hibridização
para formar cinco ligações
totalmente ocupadas por pares eletrônicos, sem elétrons desemparelhados.