Why is flow separation in flow over cylinders delayed when the boundary layer is turbulent?
Passo 1
Resumo da questão: a gente quer entender por que, em torno de um cilindro, o ponto onde o fluxo “desgruda” (separa) da superfície acontece mais para trás quando a camada limite está turbulenta.
Conteúdo: mecânica dos fluidos, mais especificamente camadas limites (laminar vs. turbulenta) e separação de fluxo em gradiente de pressão adverso.
O que vamos precisar:
Conteúdo: mecânica dos fluidos, mais especificamente camadas limites (laminar vs. turbulenta) e separação de fluxo em gradiente de pressão adverso.
O que vamos precisar:
- Conceito de camada limite e suas diferenças entre laminar e turbulenta;
- Entender o que é separação de fluxo e por que ela ocorre;
- Ver como a turbolência altera o perfil de velocidades e, consequentemente, a separação.
Passo 2
Antes de falar do cilindro, bora recapitular o que é camada limite.
Quando um fluido escoa sobre uma superfície fixa, a camada logo junto à parede fica praticamente imóvel e, à medida que afastamos, a velocidade cresce até chegar à do escoamento livre. É essa zona de variação de velocidade que chamamos de camada limite.
Quando um fluido escoa sobre uma superfície fixa, a camada logo junto à parede fica praticamente imóvel e, à medida que afastamos, a velocidade cresce até chegar à do escoamento livre. É essa zona de variação de velocidade que chamamos de camada limite.
- Laminar: as linhas de corrente são bem organizadas em “camadas”, pouca mistura entre elas;
- Turbulenta: as partículas se misturam o tempo todo, trocando momento (ímpeto) entre camadas.
Passo 3
Agora, separação de fluxo:
Sempre que o fluido encontra um gradiente de pressão contra ele (isto é, a pressão aumenta na direção do escoamento, gradiente de pressão adverso), a velocidade próxima à parede tende a cair tanto que chega a inverter sentido e o escoamento “gruda” de novo, formando recirculação. Esse é o ponto de separação.
Sempre que o fluido encontra um gradiente de pressão contra ele (isto é, a pressão aumenta na direção do escoamento, gradiente de pressão adverso), a velocidade próxima à parede tende a cair tanto que chega a inverter sentido e o escoamento “gruda” de novo, formando recirculação. Esse é o ponto de separação.
Matematicamente, em 1-D, a condição crítica de separação costuma vir quando
ou seja, o cisalhamento na parede some e o fluxo não consegue vencer a pressão contrária.
Passo 4
E por que no caso turbulento a separação atrasa?
- No regime turbulento há agitação que transporta momento (velocidade) de regiões rápidas para a parede.
- Isso deixa a camada limite “mais robusta” perto da superfície, com mais energia cinética para vencer o gradiente de pressão adverso.
- Como resultado, o fluido demora mais para perder toda a sua velocidade na parede e só “regruda” (separa) lá atrás, em um ângulo de ataque ou posição no cilindro maior.
Resposta
A separação de fluxo atrasa quando a camada limite é turbulenta porque a agitação reforça o aporte de momento junto à superfície, ajudando o fluido a vencer o gradiente de pressão adverso por mais tempo.