Nas afirmações abaixo sobre erros na medição direta de distâncias, assinale (V) se forem verdadeiras e (F) se forem falsas, e em seguida, marque a alternativa correta:
( ) Catenária é a curvatura do diastímetro que aparece devido ao seu peso e ao comprimento medido. Para evitá-la, é necessário utilizar diastímetros leves, não muito longos e aplicar tensão apropriada (segundo normas do fabricante) às suas extremidades.
( ) Na medição direta de distâncias, a temperatura influi ocasionando a dilatação dos diastímetros metálicos, e que não pode ser considerado como um erro desprezível.
( ) A verticalidade da baliza é um erro ocasionado por sua inclinação. Esse tipo de erro acontece devido ao uso do nível de cantoneira.
( ) O comprimento incorreto do diastímetro é um erro afetado pela tensão aplicada em suas extremidades e, também, pela temperatura ambiente. A correção é função dos coeficientes de elasticidade e de dilatação do material.
a) (F); (V); (V); (F).
b) (V); (V); (V); (V).
c) ( F ); (V); (F); (V).
d) (V); (F); (F); (V).

Passo 1

Beleza, o enunciado quer que a gente diga se cada afirmação sobre erros na medição direta de distâncias é verdadeira (V) ou falsa (F) e, no final, escolha a alternativa certa (a, b, c ou d). O assunto é “erros em medição direta”: catenária, temperatura, verticalidade da baliza e comprimento do diastímetro.

Passo 2

Afirmação 1 – “Catenária é a curvatura do diastímetro que aparece devido ao seu peso e ao comprimento medido. Para evitá-la, é necessário utilizar diastímetros leves, não muito longos e aplicar tensão apropriada (segundo normas do fabricante) às suas extremidades.”
Teoria rápida: catenária é justamente o “bico” que a fita faz por causa do próprio peso. Se a fita for muito pesada, longa e sem tensão adequada, ela afunda no meio e mede mais do que devia. Pra reduzir, usa-se fita leve, comprimentos menores entre apoios e sempre a tensão recomendada.
Conclusão: é verdadeiro → V

Passo 3

Afirmação 2 – “Na medição direta de distâncias, a temperatura influi ocasionando a dilatação dos diastímetros metálicos, e que não pode ser considerado como um erro desprezível.”
Teoria rápida: todo metal se expande com calor. O coeficiente de dilatação térmica do aço fica em torno de 11times10^-6,/!^circ!C. Num padrão de 20 °C, se você tiver 10 °C a mais num trecho de 100 m, a fita alonga cerca de
De<a L = alpha , L ,De<a T = 11times10^-6times100,mtimes10 approx 0,011,m = 11,mm,
o que já dá um erro bem acima das tolerâncias de topografia. Logo, não dá pra desprezar: é verdadeiro → V

Passo 4

Afirmação 3 – “A verticalidade da baliza é um erro ocasionado por sua inclinação. Esse tipo de erro acontece devido ao uso do nível de cantoneira.”
Teoria rápida: se a baliza (o bastão onde encaixa a ponta da fita) não ficar perfeitamente vertical, o comprimento medido deixará de ser horizontal puro e você vai medir a hipotenusa, que é maior. Para checar a verticalidade da baliza, usa-se um nível de cantoneira (aquele nível de bolha em “L” que encaixa no bastão). Se o operador não posicionar direito ou ler mal a bolha, a baliza fica inclinada e gera erro.
Conclusão: a explicação está certinha → V

Passo 5

Afirmação 4 – “O comprimento incorreto do diastímetro é um erro afetado pela tensão aplicada em suas extremidades e, também, pela temperatura ambiente. A correção é função dos coeficientes de elasticidade e de dilatação do material.”
Teoria rápida: a fita é uma mola: se você puxa com tensão diferente da recomendada, ela estica ou afrouxa. E, como vimos, a temperatura faz a mesma coisa. Pra corrigir, usamos tanto o módulo de elasticidade (pra calcular a deformação por tensão) quanto o coeficiente de dilatação (pra deformação térmica).
Conclusão: tudo certo → V

Resposta

(V); (V); (V); (V)
Alternativa correta: b)

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