Descreva a diferença entre desemprego friccional e o desemprego estrutural.
Passo 1
Beleza, o enunciado pede pra explicar a diferença entre desemprego friccional e desemprego estrutural. Isso é conteúdo de macroeconomia, mais especificamente da teoria do mercado de trabalho. Para resolver, a gente vai precisar:
- Entender o que é desemprego de forma geral.
- Descrever o que leva alguém a estar em desemprego friccional.
- Descrever o que leva alguém a estar em desemprego estrutural.
- Mostrar direitinho o contraste entre os dois.
Passo 2
Desemprego friccional é quando a pessoa está entre um emprego e outro. Imagina alguém que pede demissão pra buscar algo melhor, ou um recém-formado procurando seu primeiro trampo. Esse tipo de desemprego rola simplesmente porque leva um tempinho pra achar a vaga que encaixa com o seu perfil.
Teoria aplicada: a ideia de “match” (encaixe) entre trabalhador e vaga. Mesmo com oferta de emprego rolando, ainda existe um atraso natural até achar o encaixe certo.
Teoria aplicada: a ideia de “match” (encaixe) entre trabalhador e vaga. Mesmo com oferta de emprego rolando, ainda existe um atraso natural até achar o encaixe certo.
Passo 3
Desemprego estrutural, por outro lado, é mais sério. Acontece quando há mudanças profundas na economia—tipo avanço tecnológico, fechamento de indústrias ou deslocamento de setores. Aí sobra gente com habilidades que não são mais demandadas. Por exemplo, operadores de máquinas de fotografia analógica virando obsoletos com a era digital.
Teoria aplicada: mudança na estrutura da economia e “mismatch” (desajuste) entre as competências dos trabalhadores e as habilidades que as novas vagas exigem.
Teoria aplicada: mudança na estrutura da economia e “mismatch” (desajuste) entre as competências dos trabalhadores e as habilidades que as novas vagas exigem.
Passo 4
Pra ficar bem claro o contraste:
- Friccional = transição temporária, normal e saudável, até achar o emprego certo.
- Estrutural = desajuste de longo prazo, exige requalificação ou mudança de setor.
Resposta
A diferença principal é que o desemprego friccional é só o tempo natural que a pessoa leva pra trocar de trabalho ou entrar no mercado (um problema de “timing” e encaixe), enquanto o desemprego estrutural vem de mudanças mais profundas na economia, gerando um desajuste duradouro entre as habilidades dos trabalhadores e o que as empresas precisam.