No eclipse Lunar, explique por que algumas vezes observamos a Lua parcialmente escurecida e, em outras, não conseguimos observá-la pois está totalmente oculta.
Passo 1
O enunciado quer que a gente entenda, no contexto de eclipses lunares, por que às vezes vemos a Lua só em parte escurecida (e o resto ainda iluminado) e outras vezes ela some totalmente (fica toda oculta). O conteúdo aqui é geometria de sombras: a Terra projeta duas regiões de sombra no espaço – a penumbra e a umbra – e a Lua, em sua órbita, pode passar apenas pela parte externa (penumbral), pela interna (umbral) de forma parcial ou atravessar toda a umbra.
Passo 2
Definindo as regiões de sombra da Terra:
– A penumbra é o cone onde o Sol fica apenas parcialmente bloqueado pela Terra. Ali a Lua ainda recebe uma parte da luz solar, ficando um escurecimento fraco.
– A umbra é o cone mais interno onde o Sol fica completamente encoberto pela Terra. Dentro da umbra não chega luz direta do Sol.
– A penumbra é o cone onde o Sol fica apenas parcialmente bloqueado pela Terra. Ali a Lua ainda recebe uma parte da luz solar, ficando um escurecimento fraco.
– A umbra é o cone mais interno onde o Sol fica completamente encoberto pela Terra. Dentro da umbra não chega luz direta do Sol.
Passo 3
Explique o eclipse parcial:
Quando o caminho da Lua cruza só uma parte da umbra terrestre, parte do disco lunar entra na umbra (escurece fortemente) e parte fica na penumbra ou fora dela (permanece iluminada). É isso que chamamos de eclipse lunar parcial, pois só uma fração da Lua fica dentro da região de sombra total.
Quando o caminho da Lua cruza só uma parte da umbra terrestre, parte do disco lunar entra na umbra (escurece fortemente) e parte fica na penumbra ou fora dela (permanece iluminada). É isso que chamamos de eclipse lunar parcial, pois só uma fração da Lua fica dentro da região de sombra total.
Passo 4
Explique o eclipse total:
Se a Lua passar inteiramente pela umbra – ou seja, todo o disco lunar entra nessa região de sombra total – então toda a face lunar voltada para nós deixa de receber luz direta do Sol e fica oculta (ou muito avermelhada por refração atmosférica). Aí temos um eclipse lunar total.
Se a Lua passar inteiramente pela umbra – ou seja, todo o disco lunar entra nessa região de sombra total – então toda a face lunar voltada para nós deixa de receber luz direta do Sol e fica oculta (ou muito avermelhada por refração atmosférica). Aí temos um eclipse lunar total.
Passo 5
Por que nem sempre dá total?
A órbita da Lua está inclinada em cerca de em relação ao plano da eclíptica, então nem em toda fase de Lua Cheia ela cruza exatamente o eixo do cone de umbra da Terra. Se a passagem for mais “centrada” no cone, temos eclipse total; se for mais “rasante” na borda da umbra, só ocorre uma parte do disco lunar dentro da umbra – eclipse parcial.
A órbita da Lua está inclinada em cerca de
Resposta
A diferença vem da geometria do cone de umbra terrestre e da inclinação da órbita lunar. Quando a Lua atravessa toda a umbra, ela fica totalmente oculta (eclipse total). Se ela só raspa ou só entra parcialmente na umbra, vemos parte do disco escurecida e parte ainda iluminada (eclipse parcial).