Leia esta passagem:
“Como explicar textos que não se enquadravam nas regras propostas pela gramática do texto? Surge a necessidade de investigar a constituição, o funcionamento, os processos de produção e recepção textuais”.
Após esta avaliação, caso queira ler este capítulo integralmente, ele está disponível em: FLÔRES, O. et al. (orgs.) Teorias do texto e do discurso. Canoas: ULBRA, 2006, p. 20.
Na fase das Teorias do Texto, percebeu-se que era preciso considerar elementos extratextuais. Isso ocorre quando se passa a considerar o texto como uma unidade básica de comunicação e interação. Com isso a linguística textual abriu ao mesmo tempo dois campos teóricos. De acordo com a passagem acima e os conteúdos do livro-base A Linguística Textual e a Sala de Aula, esses dois caminhos, foram:
A
a percepção frasal e a percepção dialógica.
B
a percepção pragmática e a percepção cognitivista.
C
a percepção frasal e a percepção transfrástica.
D
a percepção digital e a percepção analógica.
E
a percepção textual a percepção discursiva.
Leia o excerto a seguir:
“A linguística textual inicia-se, no Brasil, na década de 80 do século passado. O primeiro trabalho de que se tem notícia é o do Prof. Dr. Ignácio Antônio Neis da PUC-RS, intitulado ‘Por uma gramática textual’, publicado na revista Letras de Hoje, revista do curso de Pós-Graduação em Linguística e Letras e do Centro de Estudos Portugueses da PUC-RS, em junho de 1981 […]”.
Após esta avaliação, caso queira ler este capítulo integralmente, ele está disponível em: FÁVERO, Leonor L; Linguística textual: memória e representação. Filologia e Linguística Portuguesa., n. 14, v. 2, p.225-233, 2012, p. 227.
De acordo com o livro-base A Linguística Textual e a Sala de Aula, por que ainda não há uma linguística textual brasileira? Assinale a alternativa correta.
A Porque os estudos de linguística textual feitos até o momento no Brasil são considerados como apropriações e adaptações.
B
Porque os estudos brasileiros de linguística sempre privilegiaram a análise do discurso.
C
Porque os estudos de linguística textual no Brasil estão restritos às universidades cariocas.
D
Porque a linguística textual é uma área considerada superada no ensino superior brasileiro.
E
Porque a linguística textual é uma disciplina muito complexa para o nível de estudos do ensino superior brasileiro.
“Como explicar textos que não se enquadravam nas regras propostas pela gramática do texto? Surge a necessidade de investigar a constituição, o funcionamento, os processos de produção e recepção textuais”.
Após esta avaliação, caso queira ler este capítulo integralmente, ele está disponível em: FLÔRES, O. et al. (orgs.) Teorias do texto e do discurso. Canoas: ULBRA, 2006, p. 20.
A | a percepção frasal e a percepção dialógica. |
B | a percepção pragmática e a percepção cognitivista. |
C | a percepção frasal e a percepção transfrástica. |
D | a percepção digital e a percepção analógica. |
E | a percepção textual a percepção discursiva. |
“A linguística textual inicia-se, no Brasil, na década de 80 do século passado. O primeiro trabalho de que se tem notícia é o do Prof. Dr. Ignácio Antônio Neis da PUC-RS, intitulado ‘Por uma gramática textual’, publicado na revista Letras de Hoje, revista do curso de Pós-Graduação em Linguística e Letras e do Centro de Estudos Portugueses da PUC-RS, em junho de 1981 […]”.
Após esta avaliação, caso queira ler este capítulo integralmente, ele está disponível em: FÁVERO, Leonor L; Linguística textual: memória e representação. Filologia e Linguística Portuguesa., n. 14, v. 2, p.225-233, 2012, p. 227.
B | Porque os estudos brasileiros de linguística sempre privilegiaram a análise do discurso. |
C | Porque os estudos de linguística textual no Brasil estão restritos às universidades cariocas. |
D | Porque a linguística textual é uma área considerada superada no ensino superior brasileiro. |
E | Porque a linguística textual é uma disciplina muito complexa para o nível de estudos do ensino superior brasileiro. |
Passo 1
E aí, olha só: o exercício é sobre Linguística Textual, mais precisamente sobre quando a disciplina começou a incluir elementos extratextuais – isto é, passou a ver o texto como uma unidade de comunicação e interação. A pergunta 1 pede que a gente identifique os dois caminhos teóricos que surgiram nesse momento, com base no livro A Linguística Textual e a Sala de Aula. A pergunta 2 quer saber por que, segundo o mesmo livro, não existe até hoje uma “Linguística Textual Brasileira” genuína. Para responder, vamos precisar lembrar o que é percepção pragmática, percepção cognitivista e o que significa “apropriação e adaptação” de teorias.
Passo 2
Pergunta 1: Quando a Linguística Textual incluiu o contexto de uso (o extratexto), abriram‐se dois enfoques principais:
- percepção pragmática – foca no uso da linguagem em contexto, nas intenções do falante e nos efeitos de sentido que o texto gera na interação;
- percepção cognitivista – preocupa‐se com os processos mentais de produção e recepção, ou seja, como o texto é mentalmente construído e compreendido.
Esses são exatamente os dois caminhos da alternativa B.
Passo 3
Pergunta 2: Segundo o livro, os estudos de Linguística Textual que surgiram no Brasil a partir de 1981 ainda não formaram uma corrente brasileira própria porque, na maior parte, são releituras, apropriações e adaptações de teorias estrangeiras, sem desenvolver um arcabouço teórico original. Logo, a explicação corresponde à alternativa A.
Resposta
Questão 1: alternativa B
Questão 2: alternativa A
Questão 2: alternativa A