Mostre que as seguintes equações diferenciais são homogêneas cdot e resol-va-as.
(2 s^2+2 s t+t^2) d s+(s^2+2 s t-t^2) d t=0

Passo 1

Beleza, vamos lá! O enunciado pede para mostrar que uma certa equação diferencial é homogênea e depois resolvê-la. A matéria envolvida aqui é Equações Diferenciais, especificamente as Equações Diferenciais Exatas e Homogêneas. Para resolver esse tipo de equação, precisamos identificar se ela é homogênea e, se for o caso, aplicar a substituição adequada para simplificar a resolução.

Passo 2

Primeiro, vamos entender o que significa uma equação diferencial ser homogênea. Uma equação diferencial na forma:
M(s, t) , ds + N(s, t) , dt = 0
é homogênea se as funções $ M $ e $ N $ forem funções homogêneas do mesmo grau. Isso significa que se a gente multiplicar $ s $ e $ t $ por uma constante $ \lambda $, as funções $ M $ e $ N $ também serão multiplicadas por $ \lambda^n $, onde $ n $ é o grau de homogeneidade.
Vamos verificar se a equação dada é homogênea.

Passo 3

Dada a equação:
(2 s^2 + 2 s t + t^2) ds + (s^2 + 2 s t - t^2) dt = 0
Temos:
  • $ M(s, t) = 2 s^{2} + 2 s t + t^{2} $
  • $ N(s, t) = s^{2} + 2 s t - t^{2} $
Vamos verificar o grau de homogeneidade de $ M $ e $ N $.
Se multiplicarmos $ s $ e $ t $ por $ \lambda $:
  • $ M(\lambda s, \lambda t) = 2 (\lambda s)^2 + 2 (\lambda s)(\lambda t) + (\lambda t)^2 = 2 \lambda^2 s^2 + 2 \lambda^2 s t + \lambda^2 t^2 = \lambda^2 (2 s^2 + 2 s t + t^2) $
  • $ N(\lambda s, \lambda t) = (\lambda s)^2 + 2 (\lambda s)(\lambda t) - (\lambda t)^2 = \lambda^2 s^2 + 2 \lambda^2 s t - \lambda^2 t^2 = \lambda^2 (s^2 + 2 s t - t^2) $
Ambas as funções são de grau 2, então a equação é homogênea.

Passo 4

Agora que confirmamos que a equação é homogênea, vamos resolvê-la usando a substituição $ v = \frac{t}{s} $ ou $ t = v s $. Isso simplifica a equação e permite resolver para $ v $ em termos de $ s $.
Primeiro, expressamos $ dt $ em termos de $ dv $ e $ ds $:
v = ts
Substituindo $ t = v s $ e $ dt = v , ds + s , dv $ na equação original:
t = v s
Simplificando os termos:
v
Dividindo tudo por $ s^{2} $ para simplificar:
s
Distribuindo $ \left(1 + 2 v - v^{2}\right) $:
dt
Somando os termos com $ ds $:
dv
Simplificando:
ds
Agora, rearranjando para separar os termos:
dt = v , ds + s , dv

Passo 5

Agora precisamos integrar ambos os lados para encontrar a solução geral.
Vamos integrar o lado esquerdo:
integral 1s ds = ln |s| + C
Agora, vamos integrar o lado direito. Primeiro, simplificamos a fração:
-1 + 2 v - v^22 + 3 v + 3 v^2 - v^3 = -1 + 2 v - v^2 -v^3 + 3 v^2 + 3 v + 2
Para facilitar, vamos olhar o denominador:
-v^3 + 3 v^2 + 3 v + 2 = -(v^3 - 3 v^2 - 3 v - 2)
Vamos fatorar o polinômio $ v^3 - 3 v^2 - 3 v - 2 $. Tentamos raízes racionais possíveis, como $ v = -1 $:
v^3 - 3 v^2 - 3 v - 2
Tentando $ v = 2 $:
v = -1
Parece que não há raízes racionais fáceis, então vamos considerar uma substituição ou identificar que a integral pode ser complicada. Para simplificar, vamos assumir que a integral resulta em uma função $ F(v) $.
Portanto, temos:
(-1)^3 - 3(-1)^2 - 3(-1) - 2 = -1 - 3 + 3 - 2 = -3 neq 0
Como a integral é complexa, a solução geral será expressa implicitamente.

Resposta

A solução geral da equação diferencial é dada por:
ln |s| = integral -1 + 2 v - v^22 + 3 v + 3 v^2 - v^3 dv + C
onde $ v = \frac{t}{s} $ e $ C $ é a constante de integração.

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