Um motor síncrono está funcionando com uma carga ativa fixa e sua corrente de campo é aumentada. Se a corrente de armadura cair, o motor estava inicialmente operando com fator de potência atrasado ou adiantado?

Passo 1

O enunciado fala de um motor síncrono com carga ativa fixa; ao aumentar a corrente de campo I_f, observa-se que a corrente de armadura I_a cai. O conteúdo aqui é a análise qualitativa da curva-V de um motor síncrono, que relaciona I_a e I_f. Queremos determinar se, antes dessa variação, o fator de potência estava atrasado (lagging) ou adiantado (leading).

Passo 2

Para um motor síncrono com carga ativa constante existe a chamada curva-V, em que se plota a corrente de armadura I_a em função da corrente de campo I_f. Essa curva apresenta um mínimo em que o motor opera em fator de potência unitário. Para valores de excitação menores que o do mínimo, o motor está subexcitado e opera com fator de potência atrasado; para excitações maiores, está sobreexcitado e opera com fator de potência adiantado.

Passo 3

Ao aumentarmos I_f partindo de uma condição subexcitada (atrasado), a corrente de armadura I_a diminui até atingir o mínimo da curva-V (unidade). Se estivéssemos sobreexcitados (adiantado) e aumentássemos I_f, I_a cresceria.

Passo 4

Como no enunciado o aumento de I_f fez I_a cair, o ponto de operação inicial estava à esquerda do mínimo da curva-V, ou seja, o motor estava subexcitado, operando com fator de potência atrasado.

Resposta

O motor estava inicialmente operando com fator de potência atrasado.

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