Sobre o erro, Hoffmann (2012) considera “a análise da postura do educador diante dos erros observados nas tarefas mais sérias do que estudos sobre elaboração de instrumentos de avaliação.” Nesse fragmento, a autora expressa que a forma como se observa o erro do aluno é mais relevante do que o estudo de métodos para a construção de exercícios. Em uma visão construtivista do erro é:
importante estudar as dificuldades dos alunos na realização das tarefas, pensando em como esses compreendem o que foi proposto.

Passo 1

O enunciado cita Hoffmann (2012), que valoriza “a análise da postura do educador diante dos erros” em vez de apenas aprimorar instrumentos de avaliação. Em outras palavras, interessa mais como o professor interpreta e utiliza o erro do aluno do que só criar exercícios. O conteúdo envolve a visão construtivista do erro na aprendizagem: como encarar e aproveitar os equívocos dos estudantes.

Passo 2

Na perspectiva construtivista, o erro não é visto como fracasso, mas como fonte de informação sobre os esquemas cognitivos do aluno. Isso significa que, ao invés de simplesmente corrigir ou punir o erro, o educador investiga quais conceitos ou procedimentos levaram o estudante a esse resultado incorreto.

Passo 3

Para isso, o professor deve estudar as dificuldades específicas de cada aluno ao realizar a tarefa, entender quais ideias prévias ou construções mentais ele mobilizou e onde ocorreu o desencontro com o conhecimento formal. Esse diagnóstico permite planejar intervenções que reorganizem o saber do aluno, orientando-o a construir conceitos mais sólidos.

Resposta

Em uma visão construtivista do erro, é fundamental estudar as dificuldades dos alunos na realização das tarefas, buscando compreender como eles interpretam o que foi proposto e utilizando o erro como recurso diagnóstico e pedagógico.

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