Supondo-se que a medicação nova na verdade não é mais eficaz que a atual na (questão 9), porém os examinadores decidiram investir na nova medicação (menos eficaz), que tipo de erro pode estar sendo cometido? Justifique.

Passo 1

Beleza, vamos entender o que a questão está pedindo. A gente tem uma nova medicação que, na verdade, não é mais eficaz que a atual. Mesmo assim, os examinadores decidiram investir nela. A matéria envolvida aqui é sobre Erros em Testes de Hipóteses, especificamente os erros do tipo I e II. Para resolver, vamos precisar entender o que são esses erros e identificar qual está sendo cometido nesse cenário.

Passo 2

Primeiro, vamos relembrar o que são os erros de Tipo I e Tipo II:
  • Erro Tipo I (Falso Positivo): Isso acontece quando a gente rejeita a hipótese nula que na verdade é verdadeira. Basicamente, a gente acha que tem efeito ou diferença quando, na real, não tem.
  • Erro Tipo II (Falso Negativo): Acontece quando a gente não rejeita a hipótese nula que na verdade é falsa. Ou seja, a gente deixa de perceber que existe um efeito ou diferença quando na verdade existe.

Passo 3

Agora, vamos aplicar isso ao caso da medicação:
  • Hipótese Nula (H₀): A nova medicação não é mais eficaz que a atual.
  • Hipótese Alternativa (H₁): A nova medicação é mais eficaz que a atual.

Passo 4

De acordo com o enunciado, a nova medicação na verdade não é mais eficaz que a atual (ou seja, H₀ é verdadeira). Porém, os examinadores decidiram investir na nova medicação, o que implica que eles estão rejeitando H₀ e aceitando H₁.

Passo 5

Como H₀ é verdadeira e mesmo assim está sendo rejeitada, isso caracteriza um Erro Tipo I. Eles estão aceitando que a nova medicação é melhor quando, na verdade, ela não é.

Passo 6

Por que isso é um problema? Porque investir em uma medicação que não é mais eficaz pode levar a desperdício de recursos, possíveis efeitos colaterais desnecessários para os pacientes e falta de eficácia no tratamento.

Resposta

Os examinadores estão cometendo um Erro Tipo I, ou seja, estão rejeitando a hipótese nula verdadeira ao investir na nova medicação que, na verdade, não é mais eficaz que a atual.

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