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Por que usam preferencialmente éter como solvente nas Indústrias e em laboratórios de química?
Passo 1
O enunciado pergunta: “Por que usam preferencialmente éter como solvente nas indústrias e em laboratórios de química?”
Conteúdo: propriedades de solventes orgânicos (polaridade, ponto de ebulição, reatividade).
O que vamos precisar:
Conteúdo: propriedades de solventes orgânicos (polaridade, ponto de ebulição, reatividade).
O que vamos precisar:
- Princípio “semelhante dissolve semelhante”
- Noções de solvente aprotico vs. protico
- Conceito de ponto de ebulição e facilidade de remoção
- Reactividade típica do éter
Passo 2
Primeiro, lembra do princípio “semelhante dissolve semelhante”. Compostos orgânicos não-polares ou pouco polares gostam de solventes também pouco polares. O éter etílico (fórmula molecular
) é relativamente não-polar, então dissolve bem gorduras, óleos e muitas substâncias orgânicas sem estragar a estrutura delas.
Passo 3
Além disso, o éter é um solvente aprótico: ele não doa prótons (H⁺) facilmente porque não tem hidrogênio ligado diretamente ao oxigênio. Isso é ótimo quando você faz reações que não podem ter “acidente” de protonar reagentes ou intermediários — o éter fica “na dele” e não interfere.
Passo 4
Outro ponto legal é o ponto de ebulição: o éter ferve a cerca de 35 °C. Isso significa que, depois de usar como solvente, basta uma leve evaporação ou aquecimento suave pra remover quase todo o éter e deixar seu produto puro, sem ficar naquela mistura barriguda difícil de secar.
Passo 5
Por fim, o éter apresenta baixa reatividade com a maioria dos reagentes orgânicos e inorgânicos. Ele não participa de reações de óxido-redução, não gera subprodutos complicados e é estável sob condições normais de laboratório.
Resposta
Usa-se preferencialmente éter porque ele é pouco polar (dissolve bem compostos orgânicos), é aprótico (não interfere em reações que exigem solvente “inocente”), tem baixo ponto de ebulição (fácil de remover) e é quimicamente inerte nas condições usuais de laboratório.