Enunciado

55-60. Usando a regra de L’Hôpital (Seção 3.6), podemos conferir que:

lim x → + ∞ ⁡ ln ⁡ x x r = 0 ,   lim x → + ∞ ⁡ x r ln ⁡ x = + ∞ ,   lim x → 0 + ⁡ x r ln ⁡ x = 0

Com qualquer número real positivo r . Nestes exercícios:

a) Use esses limites, se necessário, para obter os limites de f x quando x → + ∞ e x → 0 + .

b) Esboce o gráfico de f x e identifique todos os extremos relativos, os pontos de inflexão e as assíntotas (conforme o caso). Configura seu trabalho com um recurso gráfico.

55. f x = x ln ⁡ x

Passo 1

a) Então galera, para calcularmos os limites com x tendendo a + ∞ e com x tendendo a 0 + , caso não haja necessidade de utilizar L’Hôpital, basta aplicarmos os limites, ok? A função que nos foi dada é:

f x = x ln ⁡ x

Calculando o primeiro limite, teremos:

lim x → + ∞ ⁡ x ln ⁡ x = + ∞

Por fim, calculando o segundo:

lim x → 0 + ⁡ x ln ⁡ x = lim x → 0 + ⁡ ln ⁡ x 1 x

Usando L’Hopital:

lim x → 0 + ⁡ 1 x - 1 x 2 = 0

Ok, a primeira parte foi finalizada! Do resultado que encontramos podemos concluir que nosso gráfico não possui assíntotas significativas.

Passo 2

b) Caso não se lembre, para identificarmos os pontos de extremos relativos de uma função devemos fazer uma análise dos pontos críticos da mesma, isto é, analisar os pontos em que f ' x = 0 ou os pontos em que f ' x não existe! Ademais, para identificarmos os pontos de inflexão devemos fazer a mesma análise dos extremos, mas agora para f ' ' x = 0 , ok? Vamo que vamo!

Derivando a nossa função, teremos:

f ' x = 1 . ln ⁡ x + x . 1 x

f ' x = ln ⁡ x + 1

Igualando a nossa derivada a zero, teremos:

ln ⁡ x + 1 = 0

ln ⁡ x = - 1

Aplicando a propriedade fundamental de logaritmos:

e - 1 = x

x = 1 e

Então esse é nosso ponto de extremo, galera!

Passo 3

Os pontos de inflexão de uma função são os pontos no qual a função muda de concavidade, ou seja, sai de f ' ' x > 0 e vira f ' ' x < 0 e vice-versa! Derivando a nossa derivada, teremos:

f ' ' x = 1 x

Nem precisamos igualar esse resultado a zero para saber que f ' ' x nunca será zero, não é mesmo? Sendo assim, podemos concluir que a função não tem pontos de inflexão!

Substituindo na nossa função original os valores importantes de x que encontramos, teremos:

f 1 e = 1 e . ln ⁡ 1 e = - 1 e

Show! Por fim, plotando o gráfico da função, teremos:

E pelo gráfico notamos que:

x = 1 e → P o n t o   d e   m í n i m o

E está aí nossa resolução! 😉

Resposta

a) lim x → + ∞ ⁡ y = + ∞

lim x → 0 + ⁡ y = 0

b) Ponto(s) de extremo(s) relativo(s): x = 1 e ;

Ponto(s) de inflexão: Inexistente;

Gráfico:

Ver Outros Exercícios desse livro

Exercícios de Livros Relacionados

1-3.Use os gráficos dados para estimar o valor de cada derivada. Esboce então o gráfico de f ' .1.(a) f ' ( 1 ) ( b ) f ' ( 2 ) ( c ) f ' ( 3 ) ( d )f ' ( 4 )
1-3.Use os gráficos dados para estimar o valor de cada derivada. Esboce então o gráfico de f ' .1.(a) f ' ( 1 ) ( b ) f ' ( 2 ) ( c ) f ' ( 3 ) ( d )f ' ( 4 )
32 (a)Esboce o gráfico de f ( x ) = 6 - x começando pelo gráfico de y = x e usando as transformações da Seção 1.3. ( b ) Use o gráfico da parte ( a ) para esboçar o gráfico f ' (c)Use a definição de d
Encontre as assíntotas vertical e horizontal.Encontre os intervalos nos quais a função é crescente ou decrescente.Encontre os valores de máximo e mínimo locaisEncontre os intervalos de concavidade e o
Para um período de 1980 a 2000, a porcentagem de famílias nos Estados Unidos com no mínimo um videocassete foi modelada pela função V t = 85 1 + 53 e - 0,5 t Onde o tempo t é medido em anos desde a me